Tópicos da Semana – Edição de 14/01/17.

Publicado em 14/01/2017 00:01

Por Mário Aurélio Sampaio e Silva.

Charge: Leandro Gusson (Tatto).

Charge 14-01Boas novas!!!
Desde o final de semana passado, a Radio Santa Fé FM entrou, em caráter experimental. O que se nota é que já é, sem dúvida alguma, uma das rádios mais ouvidas de toda a região, chegando a Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás. Sua programação 24 horas, com músicas, nesta fase experimental para testes de som e de qualidade, já tem se demonstrado de excelência. Vem, com certeza, superando as expectativas, principalmente dos santafessulenses que há tempos esperavam sua migração para FM. Já é sucesso absoluto; caiu no gosto popular!!!

Mudanças
Na primeira quinzena de fevereiro, estará no ar, simultaneamente, toda a programação em AM e FM. Após, a Rádio disponibilizará somente a programação em FM, desativando, assim, em março, a modulação em frequência AM. Como carro-chefe da emissora, na área do jornalismo, surge o ‘Bastidores da Notícia’, um novo formato de jornalismo que já vem influenciando outras emissoras, uma vez que interage, de forma inteligente, com os ouvintes, estabelecendo, inclusive, uma ponte com os entrevistados. Surge, em Santa Fé, uma nova rádio com o compromisso sério de informar a todos de forma imparcial.

Câmara
As datas das sessões ordinárias da Câmara Municipal de Santa Fé do Sul já foram programadas para o primeiro período legislativo, compreendido entre 1º de janeiro a 31 de dezembro deste ano. Em fevereiro haverá uma sessão no dia 14; em marco, nos dias 1º, 14 e 28; em abril, nos dias 11 e 25; em maio, 9 e 23; e junho, 13 e 27. Para o segundo semestre as datas são, agosto, 8 e 22; setembro, nos dias 12 e 26; outubro, 10 e 24; novembro, nos dias 14 e 28; e dezembro, no dia 12.

Região

Os prefeitos da Comarca, principalmente os das pequenas cidades, estão “se vendo gregos” para tentar botar a casa em ordem. Embora muitos antecessores tenham deixado quase que “tudo nos conformes”, várias prefeituras estão tendo que apertar os cintos para tentar resolver pendências da administração passada. Entretanto, alguns prefeitos nem sequer sabem se conseguirão administrar como gostariam, tamanho o estrago deixado por alguns edis.

Corrupção
É evidente que nunca dantes na história deste país ouviu-se tanto a palavra corrupção, até porque bastamos ler os jornais ou ver alguns noticiários na TV para observarmos como ela se instaurou neste país como sendo a dona da Lei. É a tal história, fulano dá isso, mas beltrano recebe aquilo em troca. Beltrano favorece cicrano, que é favorecido por fulano…

Lei de Gérson
Talvez seja esta uma das leis mais aplicadas neste país, a Lei de Gérson, ou Lei da Vantagem, como queiram, mas o fato é que ela parte do princípio de que uma determinada pessoa ou empresa brasileira “deve” obter vantagens indistintamente, sem se importar com a ética ou moral. Tornou-se, de fato, uma característica peculiar do povo brasileiro, costumes tão intrínsecos em nossa cultura que, por vezes, nem sequer muitos se dão conta de que dela vivem. É a velha história: a corrupção e o desrespeito a regras de convívio para a obtenção de vantagens, como se fosse o verdadeiro caráter nacional.

Origem
A expressão originou-se em uma propaganda de 1976, dos cigarros Vila Rica. No vídeo, para a divulgação do produto, protagonizava a cena o meia armador Gérson, jogador da Seleção Brasileira de Futebol. Associava a imagem de Gerson como o “Cérebro do time campeão do mundo da Copa do mundo de 70” sendo narrado pelo entrevistador de terno e microfone em mão, em um sofá de uma sala de visitas. O entrevistador então pergunta o porquê de Vila Rica, que, durante a resposta, recebe um cigarro de Gerson e acende enquanto ouve a resposta, que é finalizada com a frase: “Por que pagar mais caro se o Vila me dá tudo aquilo que eu quero de um bom cigarro? Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também, leve Vila Rica!”

Escorregou
É ululante que mais tarde o jogador anunciou o arrependimento de ter associado sua imagem ao anúncio, uma vez que qualquer comportamento nada ético passou a ser nacionalmente aliado ao seu nome. Tentaram corrigir o “estrago”, mas, tarde demais; nos anos “80” os meios de comunicação em massa brasileiros começaram a divulgar notícias sobre corrupção na política brasileira e a população passou a usar a referida expressão.

Ops, foi mal
Uma pesquisa realizada pelo Ibope em uma data não muito longínqua, e que ouviu mais de 2 mil eleitores em diversas regiões do país, mostrou que dois terços dos entrevistados já cometeram ou cometeriam atos ilícitos, como comprar produtos piratas ou subornar um guarda para livrar-se de uma multa. E mais, a maioria das pessoas disse aceitar que seus representantes cometam algum tipo de irregularidade. É a confirmação do famoso discurso “Se eles podem, eu também posso”.

Jeitinho
Ainda na pesquisa, embora tenha apresentado alguns conflitos, pelo menos em um ponto todos concordaram que a receita da corrupção no Brasil tem como ingrediente básico um Estado mal estruturado, emperrado pelo excesso de burocracia, cheio de falhas de gestão e brechas legais, que favorecem a prática do “favorzinho” e do “jeitinho”.

Sobra pra quem?
É evidente que os que mais sofrem com a corrupção e a devastação econômica que ela causa são menos abonado, aqueles que raras vezes estão em condições de subornar alguém. É sabido que a corrupção é apenas uma forma de opressão. Basta apenas não deixarmos ser oprimidos…

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