Camisa 10
Ao deixar o Ministério do Meio Ambiente, em maio de 2008, a ministra Marina Silva foi elogiada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva por sua “habilidade política” e “competência técnica”.
Ao dar posse ao seu sucessor, Carlos Minc, Lula disse: “A Marina provou que a sensatez, a habilidade política, o respeito às leis e a competência técnica podem trabalhar juntos, quando se instituiu a transversatilidade no nosso governo e conseguimos fazer o projeto da rodovia possivelmente bem mais projetada, que foi a BR-163, e conseguiu organizar o licenciamento para que pudéssemos realizar o processo de integração das bacias do São Francisco com o processo de revitalização”.
Habituado às comparações com o futebol, Lula associou a imagem de Marina, em seu discurso, à de Pelé.
“Minc, sabe como é que eu sinto aqui, hoje? Você está lembrado de um jogo, na Copa de 1962, quando o Pelé foi tirado de campo. Colocaram Amarildo e ele fez os dois gols brasileiros. Faz de conta que você está entrando no lugar do Pelé”. Minc, lembre-se, o “Rei”, não era insubstituível”.
Agora, em 2014, o ex-presidente Lula, entra num jogo em que a Camisa 10 do seu time fica no banco, no banco dos réus.
Hoje, Marina, a ambientalista, “craque de coque”, joga de “salto alto”, é tecnicamente “fraca”, sem nenhuma habilidade com a “bola” e sem visão de “jogo”, uma verdadeira “quati do mato”.
Segundo Lula, no novo cenário do jogo político, a ex-camisa 10 desconstrói jogada, dá contra-ataque, leva bola nas costas e não sabe gerenciar o “meio campo” da democracia.
Em outros tempos, Lula já havia dito que o seu filho Lulinha era um verdadeiro “craque”, um “femônemo”, como Ronaldo.
Esperamos que as profecias de Lula fiquem apenas no campo econômico, porque se Dilma ganhar o jogo, com a camisa 10, é heresia!