TABUS DO SEXO

Publicado em 26/09/2014 23:09

Durante meus estudos em Sexologia pude me informar sobre muita coisa desta matéria que até hoje, burra velha, eu tinha dúvidas ou desconhecia. Muitos são os tabus e preconceitos que vieram da Antiguidade e que permanecem até hoje, transformando muitas vidas num inferno e impedindo a felicidade de muitas outras.
Muita gente me pergunta por que resolvi me especializar em Sexologia. A resposta é simples: Dinheiro e sexo são o caminho para o poder e dominam o mundo.
Como não sou boa em Matemática e me interessa o comportamento humano, optei em estudar a influência do sexo na vida das pessoas.
Creio que a maioria dos humanos sabe que as religiões, em especial o catolicismo, são os principais responsáveis pelos tabus e preconceitos que afligem grande parte da humanidade até hoje. Mas isso é uma conversa comprida…
Muitas mulheres ainda acreditam que não têm direito ao prazer. Que determinados prazeres são coisas de vadias, que sexo anal provoca câncer e que, mesmo entre quatro paredes, muitos prazeres sexuais são pecado.
Muito adolescente ainda sente culpa por se masturbar, acha que a mão vai ficar peluda, e, muito homem, que nem experimentou, diz que “fio terra” é coisa de boiola.
Azar o deles e delas. Das mulheres principalmente que ainda apagam a luz para fazer sexo e negam ao marido uma rapidinha na mesa da cozinha, enquanto muitas nunca se masturbaram.
O pior de tudo ainda é o preconceito! As religiões cristalizaram na cabeça das pessoas que é anormal amarem outro ser humano se ele não for do mesmo sexo. Todos temos os dois lados latentes dentro de nós. Uma criança de 5 anos não é doente por gostar de brincar de boneca e não de carrinhos só por causa da genitália com a qual nasceu.
O que tenho visto dentro e fora da literatura é muito sofrimento em função de tabus que geraram preconceitos e que acompanham o ser humano até nossa era. Alguns líderes religiosos começaram tardiamente, mas, em tempo, a explicar aos seus fiéis que o sexo é saudável e faz as pessoas mais felizes quando as mesmas podem ser elas mesmas, desde que com a permissão do parceiro.
E como saber se o outro está gostando? Nada que uma boa conversa na alcova ou na cozinha não resolva. É só deixar o tabu de lado.

Última Edição