Política: análise dos candidatos na reta final

Publicado em 3/10/2014 23:10

Em razão de alguns pedidos durante essa semana, utilizarei minha coluna para comentar brevemente a reta final da política nacional, bem como para deixar algumas reflexões importantes aos eleitores de Santa Fé e região.
Quanto aos principais candidatos à presidência tudo pode ser facilmente definido.
O PT é um partido de corruptos. E isso não é uma opinião, é um fato.
Se restavam dúvidas em relação a isso mesmo após o caso do Mensalão, o maior esquema de corrupção já articulado em toda a história da política brasileira, agora é possível adquirir certeza dessa verdade, em virtude do novo esquema de corrupção descoberto recentemente dentro da Petrobras, que envolve a alta cúpula do partido e a própria presidente Dilma Rousseff, que teria solicitado da empresa em 2010 o valor de 2 milhões de reais para custear sua campanha. Isso foi declarado pelo próprio ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberta Costa, em depoimento a Polícia Federal.
Marina Silva é uma opção melhor que Dilma, sem dúvidas. Mas, ainda assim, tenho medo dela e de seu discurso vago, que não demonstra claramente qual caminho pretende seguir.
Aécio Neves não é o político perfeito, porém, incontestavelmente é a melhor opção para o Brasil nesse momento. Apresentou propostas concretas do que pretende fazer e, além disso, demonstrou que possui ao menos um espírito renovador em seu modo de fazer política, o que é impossível enxergar nas candidatas citadas anteriormente.
Resumindo: o Brasil está afundando na areia movediça e com o nariz quase sendo coberto, se elegermos Aécio não significa que saltaremos direto para fora da areia, mas, pelo menos, subiremos novamente até a altura do queixo, tomando fôlego necessário até a chegada de algum verdadeiro “salvador da pátria” – se é que existe – que nos impedirá de morrermos afogados no comunismo.
Luciana Genro é PT por detrás do sol. Pastor Everaldo é mais vago que Marina Silva (o que é difícil). Eduardo Jorge é maluco beleza. Levy Fidélix é só maluco.
Quanto aos senadores paulistas, eis aqui uma tristeza.
O candidato mais preparado é Eduardo Suplicy, segundo colocado nas pesquisas lideradas por José Serra. Em minha opinião Serra é um político ultrapassado para os moldes atuais. Já deu o que tinha que dar. O problema: Suplicy é do PT, e, apesar de eu ser um defensor de que devemos votar analisando o candidato, independentemente da legenda, sejamos sinceros, dá muito medo de votar nesse partido!
Para deputado federal, pensando em benefícios para a nossa realidade regional, a escolha da maioria provavelmente deve ficar entre Edinho Araújo e Rodrigo Garcia. Edinho é um bom político e já fez muito por nossa cidade e região. Rodrigo é politicamente inteligente e possui um espírito jovem – tão jovem quanto ele –, de modo que promete ganhar cada vez mais espaço no cenário da política, já sendo considerado por alguns um futuro bom candidato ao governo do estado de São Paulo.
Existe espaço para ambos e os dois merecem vencer, porém, tendo que optar por um deles, Rodrigo Garcia está um pouco a frente, principalmente por acreditar na inovação que se mostra tão necessária a nossa política estadual e nacional.
Já para deputado estadual, a disputa na cidade e na região também gira em torno de dois nomes principais: Itamar Borges e Carlão Pignatari. Itamar fez muito por Santa Fé e região, principalmente no tocante as Santas Casas. Quem já precisou do atendimento de uma dessas entidades e notou a importância em se possuir uma saúde com mais qualidade e recursos, sabe que manter Itamar, atual presidente da Frente Parlamentar das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, seria uma escolha no mínimo inteligente. Carlão também destinou várias verbas para toda a região, especificamente para Santa Fé, porém, algumas foram para áreas de menor importância (se comparadas à saúde, educação ou segurança) e, curiosamente, em sua maioria elas vieram apenas no início desse ano político. Carlão demonstra certo espírito político anacrônico, enquanto Itamar mantém em sua essência o estilo arrojado de atuar. Tendo que optar por um destes, Itamar Borges se mostra a melhor escolha se o objetivo for atender as reais necessidades da população. A probabilidade de ambos alcançarem a vitória é muito alta.
Vale destacar também o candidato a deputado estadual Adilson Rossi, que é experiente e procura focar seu trabalho na melhoria da educação, outro ponto de vital importância para nossa sociedade.

Última Edição