Tópicos da Semana – Edição de 8/11/14.

Por Mário Aurélio Sampaio e Silva

Charge: Leandro Gusson (Tatto)

Vai uma multinha aí?

Desde o último sábado, dia 1º de novembro, quando entrou a nova lei federal alterando o Código de Trânsito Brasileito – CTB -, as multas em todo o território nacional sofreram um reajuste bastante sagado, ou melhor, salgado e ardido para o bolso do consumidor, haja vista que algumas delas subiram até 900% ou mais.

Pesou no bolso

No caso de ultrapassagens em que se força uma manobra perigosa com veículo vindo em sentido contrário, o valor da penalidade aumentou mil por cento, ou seja, de R$ 191,54 para R$ 1.915,40, e a multa para quem ultrapassar pelo acostamento, antes de R$ 127,69, passou a R$ 957,70, uma alta de 650%. Já E as ultrapassagens em local proibido tiveram um reajuste de 400%, ou seja, de R$ 191,54 para R$ 957,70.

Os rachas

Os tão famosos e temidos rachas, cujos riscos são altíssimos, uma vez que o indivíduo pode perder o controle do carro e capotar, atropelar alguém, bater em outro carro que estiver passando legalmente à frente, causando até hoje muitas mortes, e se efetivamente terminarem com morte, podem levar o culpado a passar de cinco a dez anos de prisão; (antes, o limite era de até dois anos); não havendo vítimas, anteriormente a pessoa não ficava detida e, agora, três anos de detenção, além de multa, que passou de R$ 574,62 para R$ 1.915,40, e, caso haja acidentes sem morte, a pena passa a ser de seis anos de prisão.

Dengue
O Ministério da Saúde divulgou, na última terça-feira, a situação de casos de Dengue na região e, de cada 100 casas vistoriadas, 1,6 tinham larvas do mosquito, que transmite dengue e chikungunya.
Na região
Em nossa macrorregião, além de São José do Rio Preto, cidades como Mirassol, Catanduva, Nhandeara, Icém, São João das Duas Pontes, Nipoã, Cardoso e Novo Horizonte também estão na lista do alerta, bem como nossa cidade vizinha Urânia.
Alarme
O mais alarmante é que as pelo menos 70 cidades vistoriadas foram visitadas pelos responsáveis da Saúde em outubro passado, mês completamente sem chuva. Agora, o cuidado deve ser redobrado, não só na região, mas no País todo, pois, ao que tudo indica, teremos índices mais elevados chuva.
Era uma vez…
Era uma vez, numa cidade do Interior Paulista chamada Três Fronteiras… Em uma determinada época do ano os casos de Dengue começaram a surgir, como na maioria dos municípios do País. Eis que na cidade vizinha, muito próxima a ela, tudo estava bem, obrigado, não havendo sequer um caso de Dengue. O que muitos concluíram na época foi que a cidade estava protegida por uma enorme tela contra mosquitos, construída pelo dono daquele município, ou os agentes de saúde da cidade eram proibidos de relatar qualquer incidência da doença, pois a cada dia, mais e mais pessoas davam entrada no hospital local, e lá eram logo diagnosticadas como tendo uma simples virose, tudo era virose.
Custo das campanhas eleitorais
Segundo dados do TSE, os candidatos a deputado estadual e federal de São José do Rio Preto e região injetaram mais de 17 milhões de reais. Rodrigo Garcia foi o campeão, com R$ 2,82 milhões, e suas principais fontes de arrecadação foram às empreiteiras W Torre Engenharia e Construção, com R$ 300 mil; e a DPBarros, 200 mil.
O candidato a deputado estadual reeleito pelo PSDB, Carlão Pignatari, teve uma despesa de quase R$ 764 mil; Vaz de Lima (PSDB), também deputado estadual, gastou quase dois milhões de reais.
Pratas da Casa
Itamar Borges, deputado estadual reeleito pelo PMDB, ultrapassou a barreira do milhão no gasto eleitoral; e Edinho Araújo, deputado federal, também reeleito pelo PMDB, teve um gasto de pouco mais de 784 mil.

Miseráveis

A inflação está deixando os miseráveis mais miseráveis. No ano passado o total de brasileiros em situação de miséria aumentou, passamos de 10,081 milhões em 2012 para 10,452 milhões no ano seguinte. Oras, se o País começa a crescer menos e a inflação aumenta, o primeiro sinal social a eclodir é o quadro de extrema pobreza, e ainda tem gente que diz que “estamos saindo da extrema miséria”, que é quando o indivíduo não tem dinheiro para se alimentar com o mínimo recomendado por organizações internacionais.

Rebolar

Pelo andar da carruagem, tudo indica que teremos um Natal com quedas de pelo menos 5% nas vendas se comparado ao mesmo período do ano passado – segundo o Instituto Brasileiro de Executivo de Varejos -, e essa estimativa coloca o período como o pior dos últimos oito anos. Daí que os comerciantes de Santa Fé terão que “rebolar” para fazer com que o consumidor não só aproveite os encantos do Sonho de Natal para entrarem nas lojas e dar “aquela espiadinha”, mas que otimizem suas compras.

Pesquisa
Segundo uma pesquisa realizada por aquele instituto, com 500 entrevistados, houve também uma redução na intenção de gastar no fim do ano de 9% – saindo de um valor de R$ 2.138 em 2013 para R$ 1.950 neste ano.

Vendas

Embora todo e qualquer vendedor dependa também da comissão dos produtos adquiridos pelo consumidor, muitos vendedores de Santa Fé devem, e já, mudar o hábito no momento da abordagem ao cliente, pois muitos se parecem verdadeiros urubus em cima da carne seca. Mal se pisa não loja, talvez para ver o que possa haver de interessante, e logo já se escuta o “pois não, posso ajudar?” E isso é irritante para o consumidor, pois esses profissionais nos tratam, muitas vezes como se fossemos débeis mentais.

Vazia

Muitos lojistas, por outro lado, reclamam que seus estabelecimentos comerciais estão às moscas, e, com isso, erroneamente, orientam seus vendedores no sentido de, literalmente “pular” na cacunda de todo e qualquer suposto comprador que lá adentrarem. Em contrapartida, ao invés dessa “investida”, se esquecem que deveriam reformar suas lojas, deixando-as mais bonitas, com vitrines mais atraentes, e olha que algumas delas em Santa Fé não passam por uma reforma sequer há pelo menos 20 anos, o que, para todos, não deixa de ser uma vergonha.