VIOLÊNCIA CONTRA GAYS PODE SER GERADA POR VÁRIOS MOTIVOS

Publicado em 18/01/2015 10:01

A violência tem crescido em todos os países a cada dia, e, entre os muitos casos registrados em todas as cidades brasileiras, e fora delas, várias vítimas são os homossexuais; alguns agredidos gravemente e, outros, mortos brutalmente, ou seja, com requintes de crueldade.
Crimes, violência e discriminação são o que os homossexuais de qualquer idade enfrentam diariamente. Porém, há registros de que as vítimas menos favorecidas financeiramente são as mais sofrem desse tipo de preconceito.
No geral, pessoas bem resolvidas e que aceitam o próximo como ele é, só podem ser mesmo vistas em filmes, novelas e séries da TV, porque a realidade é bem diferente.
Em 2012, 388 gays foram assassinados no Brasil, e, no ano passado, 312, sendo um homicídio a cada 28 horas. São Paulo é o estado com maior número de vítimas. Como país, o Brasil lidera o ranking mundial de homicídios de homossexuais.
A homofobia é como o racismo, antissemitismo e outras formas de intolerância, já que procura negar a humanidade e dignidade a essas pessoas. É ainda um termo utilizado para designar uma espécie de medo irracional diante da homossexualidade ou da pessoa homossexual, colocando este em posição de inferioridade e utilizando-se, muitas vezes, para isso, de violência física e/ou verbal.
Nas cidades do interior paulista, continuam sendo registrados casos desse tipo de violência.
O caso mais chocante registrado em Santa Fé foi o assassinato de Valcinei Aparecido Carrilho Carrasco, de 42 anos, que morava no bairro São Francisco.
Segundo o Boletim de Ocorrência, Valcinei foi morto na noite de 29 de maio de 2007, em uma área livre situada próximo a linha férrea de Santa Fé. Consta que dois menores, na época com 17 anos, confessaram o crime.
Os menores, em seus depoimentos, relataram que encontraram a vítima na Praça Salles Filho, onde a mesma os abordou oferecendo dinheiro por um programa sexual; e que inicialmente não aceitaram, porém, posteriormente combinaram o valor de R$ 50,00 e que um dos menores teria aceitado. Sendo assim, os três desceram até uma área perto da linha férrea, onde Valcinei, que era conhecido como nenê galinha, após combinar que seria o passivo na relação, teria mudado de ideia e queria forçar um dos menores a ser o passivo na relação. Após uma briga, os jovens saíram do local e, momentos depois, retornaram, sendo que um portava uma faca.
Valcinei levou uma facada profunda no pescoço. Em seguida, os adolescentes jogaram um pedaço de madeira sobre ele; depois, a vítima ainda foi empurrada de um barranco e, então, jogaram pedras sobre seu corpo, sendo que, por fim, como ele ainda estava se mexendo, foi dada mais uma facada, desta vez em sua barriga, tendo então suas vísceras saídas do corpo. Os menores ainda buscaram álcool e atearam fogo no homem.

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