HÁ DOIS ANOS, PEDREIRO É PROCURADO POR ASSASSINATO DE ESPOSA

Publicado em 25/01/2015 10:01

Já faz dois anos do assassinato da autônoma e moradora de Santa Fé, Patrícia Moreira, de 38 anos, que foi morta com nove golpes de canivete na casa onde vivia com o marido Paulino Zeferino da Silva, situada na Rua Perimetral Oeste, no Córrego da Mula.
Desde o dia do fato, em 17 de janeiro de 2013, o pedreiro Paulino Zeferino que é o principal suspeito de cometer o crime, tem sido procurado, porém ainda não há pistas de seu paradeiro. Ele usou o carro de Patrícia, para fugir, porém, o veículo foi encontrado dias depois em São José do Rio Preto.
Relembre o crime
A reportagem falou com os filhos da vítima, Tainara e Tiago na época do crime.
Tainara contou que Paulino sempre teve muito ciúme de Patrícia. “Ele era ciumento. Perseguia minha mãe enquanto trabalhava, era inseguro e já tinha a ameaçado dizendo que se pedisse a separação, ele me mataria, assim como meu irmão e meus avós. Acredito que era por isso que ela tinha medo. Ele sempre foi uma pessoa fria e não admitia que ela não precisasse dele financeiramente”.
Tainara foi quem encontrou o corpo da mãe no quarto do irmão. “Acredito que houve luta corporal e que ela tentou se defender e que tudo começou na varanda casa. Naquele dia cheguei em casa, coloquei a bolsa e o capacete no sofá e segui para a cozinha, onde vi sangue no fogão e no chão. Quando abri a porta do quarto encontrou minha mãe já sem vida”.
A jovem enfatizou que “espero que a justiça seja feita e que ele seja encontrado o quanto antes para começar a pagar pelo que fez”. Ela relatou ainda que Paulino teria levado dois celulares, e mais de cinco mil reais em dinheiro, além de itens de venda de patrícia que estavam no carro como produtos de limpeza, roupas, peças de bordados entre outras coisas.
Tainara contou que frequentemente Paulino amolava seu canivete e dizia que iria usá-lo para matar Patrícia. “Naquele dia, ele me ligou às 10:42 horas e perguntou que hora iria chegar em casa, mas não disse porque queria saber. Ficamos sabendo que às 8:30 horas, o funcionário de uma veterinária da cidade foi até nossa casa para receber da minha mãe e o Paulinho que o recebeu dizendo que ela não estava. Esse funcionário contou que na ocasião ele estava muito estranho, provavelmente porque já tinha cometido o assassinato”.
No ano passado, familiares informaram que, segundo as imagens da câmera de segurança de uma loja situada na rua 14, Paulino esteve no local no dia do assassinato às 10:17 horas, onde comprou pilhas.
“Minha irmã era uma pessoa esforçada, trabalhadora que lutava pela justiça e pelas coisas que acreditava e gostava de ajudar as pessoas. Uma cidadã de bem foi cruelmente assassinada e o culpado deve pagar pelo que fez. Só esperamos que isso ocorra o mais rápido possível”, disse Lidiane Correia Moreira.
Familiares ainda informaram que Paulino tem filhos em Votuporanga, assim como parentes em Urânia e São José do Rio Preto.
Polícia
O delegado responsável pelo inquérito policial Gervásio Fávaro que as informações sobre o caso são sigilosas e que Paulino Zeferino teve a prisão temporária decretada e seu retrato já foi repassado para as polícias militar e Civil. Quem tiver informações sobre o paradeiro do acusado deve informar imediatamente uma unidade policial.

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