Será o fim do Silício?
Muitos devem estar se perguntando o que é silício. Ele nada mais é do que um componente natural encontrado no granito, argila, mica entre outros tipos de rocha.
Sua composição faz com que o silício se torne um material muito cobiçado por indústrias eletrônicas e microeletrônicas, além de ser um semicondutor muito abundante.
Ele também é o material básico para a produção de transistores para chips, células solares, ou seja, muitas peças dependem dessa matéria para a sua fabricação, inclusive os potentes processadores.
Mas, afinal o que poderá denominar o fim dessa famosa matéria para a fabricação dos processadores?
No dia 23 de fevereiro deste ano, a Intel lançou boatos de sua próxima geração de processadores de 10 nanômetros, e, para quem ainda não os conhece, um nanômetro é a unidade de medida muito menor que o centímetro.
Para entendermos melhor, em um processador existem bilhões de transistores, que, a cada nova geração de processadores, ficam menores, mais velozes e sua duração e consumo de bateria também se tornam mais eficazes.
Como a microtecnologia está nos deixando ver esse passo revolucionário, também sabemos que se continuar a melhorar a tecnologia, vamos nos deparar na seguinte situação, o silício já não mais atenderá a demanda, fazendo com que as indústrias adotem outra matéria prima para a fabricação de seus componentes.
Segundo pesquisadores, existem matérias que possam ser os substitutas, como o gálio, arsênio, que correspondem a uma maior mobilidade de elétrons, podendo aumentar significantemente o nível de processamento, fazendo com que os processadores consumam menos energia, além de superaquecer muito menos que o previsto.