PREFEITURA ADOTA MEDIDA UTILIZANDO PEIXES CONTRA O MOSQUITO DA DENGUE

Publicado em 25/03/2015 16:03

A nova aposta da Prefeitura de Rio Preto contra o mosquito transmissor da dengue é chamada de “Poecilia reticulata”, mas também atende pelos apelidos de “Lebiste”, “Guaru” ou até “Barrigudinho”.
O Lebiste é um peixe que não mede mais do que quatro centímetros quando adulto e come as larvas do mosquito Aedes Aegypt.
O peixe não necessita de muitos cuidados, basta uma porção de água e comida. “Eles são larvófagos, ou seja, se alimentam de larvas de pequenos insetos e por isso ajudam no combate a dengue”, afirma o gerente da Vigilância Ambiental de Rio Preto, Abner Henrique Alves.
Como vivem bem em qualquer tipo de ambiente, estão sendo colocados em piscinas desativadas, caixas d’água abertas e em bebedouros de animais de grande porte.
“Outra vantagem é que ele se reproduz muito rapidamente, bastam um macho e uma fêmea para que em um mês a população aumente quase 30 vezes”, explica o gerente. Um dos poucos cuidados que precisam ser tomados é não jogar cloro na água. O peixe não suporta o tratamento químico. “Em locais onde a água é tratada quimicamente não é necessário colocar os peixes, já que nem ele e nem as larvas do mosquitos sobrevivem”, acrescenta Abner.
Os peixes são colocados em locais onde a Vigilância Ambiental julga necessário. “Nossos agentes visitam, mensalmente, todos os imóveis de Rio Preto. Quando eles percebem que há a necessidade de colocar o peixe, uma equipe vai depois até o local e o coloca”, diz. Ainda de acordo com Abner, casas para alugar ou para vender e que estejam fechadas são locais que mais preocupam principalmente aquelas que possuem piscinas.
Ele conta que há em Rio Preto pelo menos 260 imóveis que considerados de risco sanitário e, mesmo os que estão ocupados, possuem grande probabilidade de servir de criadouros do mosquito da dengue.
Os moradores que descobrirem ou suspeitarem foco do mosquito devem denunciar por meio do disque-dengue. O número é 0800-7705870. Diário da Região

Última Edição