Tópicos da Semana – Edição de 2/05/15

Publicado em 4/05/2015 09:05

Por Mário Aurélio Sampaio e Silva

Charge: Leandro Gusson (Tatto)
Charge 2-05Eleições 2016
Na segunda-feira, a Executiva do PMDB de Santa Fé do Sul, através de seu presidente, Juninho Zocarato, se reuniu com seus filiados e simpatizantes, com o intuito de estabelecer a data (próximo dia 20), para divulgar o nome de quem disputará as eleições municipais no próximo ano.
Alguns nomes
Durante a reunião, dos que estavam presentes, três nomes foram “confirmados”, o ex-superintendente do Saae e empresário José Rafael Martins (Faíco); a assessora do deputado estadual Itamar Borges, Mara Amaral; e o vereador Wagner Antônio Pereira Lopes.
O mais forte
Pelo andar da carruagem, o nome mais cotado, mesmo que haja outros que porventura surjam, seria o de Faíco, haja vista sua experiência como superintendente da autarquia, presidente da Apae e como empresário. Outros nomes, cartas fora do baralho.
Não vai
Por outro lado, por questões particulares, e diante a situação econômica em que o País se encontra, Zocarato foi categórico em afirmar que não entrará na disputa. Irá, sim, defender e trabalhar pelo partido, bem como pelo indicado.
Ratificado
O empresário Gilberto Faidiga havia dito anteriormente que, caso Juninho não entrasse na disputa, seu nome estaria entre os candidatos às eleições de 2016, e, pelo que se percebe, Faidiga estará, sim, no páreo, porém, pelo PSB.
Disputa
Outros possíveis candidatos, mesmo ainda não tendo assumido, deverão ser Elena Rosa e Ademir Maschio. Agora, resta-nos esperar para ver quem será o escolhido.
E a Ficcap?
Se for pela vontade de muitas pessoas da cidade, a festa de peão de Santa Fé do Sul não será realizada neste ano, e alguns até dizem que é humanamente impossível organizar um evento deste porte em curto prazo.
Natimorto
É inegável que, mesmo que tenhamos a festa, a mesma correrá o risco de ser “mal parida”, e talvez o melhor fosse mesmo não haver o evento, pois a realização de uma boa festa implica na contratação de bons shows, rodeios, a vinda de expositores e empresas, e isso demanda tempo e planejamento. A não ser que “alguém” já tenha todas as cartas na manga…
Celebramos?
Ontem foi celebrado no Brasil o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador, data comemorativa usada para lembrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nesta mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago, quando milhares de trabalhadores protestaram contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos.
Aqui
No Brasil, a data foi consolidada em 1924, no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas.
De panelas prontas
Parece que boa parte dos brasileiros se encontra de panelas prontas, caso haja qualquer pronunciamento da presidente Dilma Roussef, e Dilma até deveria ter ido a TV para pedir mais desculpas, mesmo que tardias.
Que meda!!!
Mesmo assim, com medo de um novo panelaço, os conselheiros de plantão da presidente gostariam de tê-la visto no rádio e TV, até porque sua ausência seria menos grave do que o enorme desgaste presente.
Cala-te, Dilma
O PT, partido gerado no útero do sindicalismo, até preferiria não comemorar a data tão nobre em um ano em que os lamaçais de mais de uma década têm de ser corrigidos por um inevitável ajuste fiscal, com peso no bolso do trabalhador.
Oba!!!!!
Em 2011, a presidente aproveitou o 1º de Maio para lançar o programa Brasil sem Miséria. Prometeu tudo e mais um pouco, garantiu investimentos crescentes no PAC e em infraestrutura, e disse que “feliz do país que tem desafios gerados pelo crescimento”. A data marcou ainda o lançamento do Pronatec, apresentado como uma revolução para qualificar a mão de obra brasileira.
Maravilhas
Já em 2012, dentre outros comentários em Rede Nacional, Dilma anunciou a redução de taxas nos empréstimos do Banco do Brasil e da Caixa. Hoje, além da alta sucessiva dos juros, agora em 12,65%, não só os bancos estatais pararam de brincar com subsídios, como reduziram o volume de crédito. No dia a dia, o cidadão está pagando 220% de juros no cheque especial e 345% no cartão de crédito. As taxas mais altas desde 1995.
Uma mãe
Em 2013, com a popularidade batendo em inacreditáveis 79% e apenas dois meses antes das jornadas de junho que a jogou nas cordas, Dilma garantiu que não haveria inflação e ainda proibiu aumento dos combustíveis e reduziu em 20% as tarifas de energia. As intervenções desastrosas resultam hoje em aumentos superiores a 40% nas contas de luz, percentual ainda insuficiente para cobrir o “buraco” que ela provocou, e com o preço da gasolina sendo um dos mais caros do mundo.
Cara de pau
No ano passado, em campanha pela reeleição, o Dia do Trabalho serviu para Dilma defender a Petrobras, que já aparecia corroída pelo seu partido desde as primeiras investigações, e para o anúncio de aumento de 10% no benefício do Bolsa Família.
Viva!!!
Em suas observações do Dia do Trabalho, um dinheirão sempre viria do pré-sal. A educação e a saúde seriam salvas pelos royalties do ouro negro que a Petrobras, em modelo de produção partilhada, que substituiu o das concessões e ainda embutiu maior nacionalização no negócio, extrairia do fundo do mar.
E agora, Mané?
O mesmo pré-sal agora, admite a Petrobras, terá de ter parceiros de risco para sair das profundezas, e ainda temos que cruzar os dedos para que a empresa consiga cobrir parte do prejuízo “oficial” de R$ 21,5 bilhões pela má gestão, R$ 6,2 bilhões roubados em prol do PT e dos demais partidos da aliança governista.

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