TÓPICOS DA SEMANA – EDIÇÃO 27-06-2015

Publicado em 29/06/2015 08:06

Por Mário Aurélio Sampaio e Silva

Charge: Leandro Gusson (Tatto).

Caiu da mudança?
Alguns brincalhões andam afirmando por aí que Rodrigo Jão, ex-vereador e ex-candidato a prefeito de Santa Fé do Sul, estaria ‘mais perdido que cachorro que cai da mudança’, pois está atualmente sem partido e que ‘não sabe pra onde vai’; porém, em se tratando de política, tudo pode acontecer.

Será?
Por outro lado, muitos têm afirmado que ele, por onde anda, pelos quatro cantos da cidade, tem ouvido pedidos para que se candidate devido a sua jovialidade e experiência como político, além de personalidade empreendedora.

E mais …
E, com a aproximação das eleições, os zum-zum-zuns na cidade dão conta de que o futuro prefeito, ao que tudo indica, seria a atual vice-prefeita de Santa Fé, Elena Rosa, ou o presidente da Funec, Ademir Maschio.

O PT daqui
O PT em Santa Fé do Sul deverá lançar somente candidatos a vereador no próximo pleito, pois o partido está mais queimado do que milho em fogueira de São João, haja vista os sucessivos casos de corrupção que assolam o País.

A Farra da Vaca Louca
O ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior afirmou nesta semana que a presidente Dilma Rousseff perderia o mandato por prevaricação se fosse comprovado que ela sabia do Petrolão quando presidia o Conselho de Administração da Petrobras.

Outro lado
Sobre a Petrobras, o procurador-geral da República, Janot Monteiro de Barros, disse que não há elementos, mas Dilma prevaricou se sabia do esquema quando era presidente daquele órgão e manteve a diretoria após assumir a presidência da República.

Vixi Maria
Caso seja enquadrada num crime comum, ela será processada perante o Supremo, com autorização da Câmara dos Deputados. Se condenada, pode perder o mandato como qualquer outro político. Resta saber agora se existem elementos mostrando que ela foi omissa ou conivente ao manter a diretoria.

A lei
A Constituição diz que o presidente não pode ser responsabilizado por atos estranhos às suas funções, porém atos de prevaricação – como o que ocorreu na Petrobras –.

Mais dois meses?
Nesta semana, a Polícia Federal pediu ao STF – Supremo Tribunal Federal – a prorrogação, por mais 60 dias, do principal inquérito que investiga a participação de parlamentares na Operação Lava Jato, que investiga possíveis desvios de recursos na Petrobras.

Justificativa
Os delegados disseram que dos 39 parlamentares que prestaram depoimento, 28 negaram participação no esquema de corrupção. A decisão será do ministro Teori Zavascki, relator dos todos os processos relativos à operação no Supremo.

Pinóquios
Ainda segundo a PF, além de negar qualquer envolvimento, os 28 parlamentares afirmaram nunca terem tido qualquer contato com os dois principais delatores da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Alberto Youssef. Mediante os fatos, os investigadores pretendem então tomar novos depoimentos dos delatores, com o intuito que eles deem informações mais detalhadas sobre acusados.

Segurança
A Polícia Federal apreendeu nesta segunda-feira, 22, um bilhete manuscrito do empresário Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da maior empreiteira do País, e preso na sexta-feira da semana passada, 19, bilhete este que seria entregue a seus advogados. O recado, segundo a PF, contém a expressão ‘destruir e-mail sondas’. Na última quarta-feira, 24, a PF informou ao juiz Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Operação Lava Jato, que “como de praxe, as correspondências dos internos são examinadas por medida de segurança”.

Sobrepreço
Segundo a PF, uma das provas da Lava Jato que pode incriminar Marcelo Odebrecht é uma troca de e-mails entre funcionários da empreiteira fazendo referência à colocação de sobrepreço de US$ 25 mil por dia em contrato de afretamento e operação de sondas.

O que diz a empresa
A descoberta do bilhete foi comunicada à Justiça Federal pelo delegado Eduardo Mauat da Silva, que integra a força-tarefa da Lava Jato. Ele informou que na manhã de terça-feira, 23, os advogados de Odebrecht, Dora Cavalcanti e Rodrigo Sanches Rios, estiveram em seu gabinete, os quais ponderaram que o verbo ‘destruir’ se referia a uma estratégia processual, e não a supressão de provas, destacando que o documento original teria sido levado a São Paulo por outro advogado, e que iriam apresentá-lo.

O que diz a empresa II
A Odebrecht manifestou sua indignação sobre o incidente processual que se tentou criar em torno de um bilhete do seu diretor-presidente endereçado a seus advogados e afirmou que o manuscrito foi entregue pelo executivo a um agente policial, para que fosse encaminhado a seus advogados, o que mostra a boa fé do ato.

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