Android, nova brecha detectada
Esta semana, como já era de se esperar, mais uma nova brecha de segurança foi detectada, deixando vulneráveis cerca de 94% de dispositivos com o sistema Android, segundo a empresa Trend Micro, falha esta composta desde o sistema Ice Cream Sandwich 4 à Lollipop 5.
Segundo a empresa, a falha permite a inserção de arquivos maliciosos capazes de expor qualquer conteúdo da memória do aparelho infectado.
Segundo especialistas, independentemente do sistema utilizado, a porcentagem de ataques prevalecerá em aumento constante, pois se compararmos o sistema que está em alta, podemos ver essa diferença se compararmos aos sistemas operacionais Windows com o sistema Linux, sendo que os ataques e vírus a plataforma Windows é muito elevada se comparada ao concorrente, uma vez que seu sistema toma conta de uma grande porcentagem de clientes.
Desta forma, quanto maior o número de usuários uma plataforma tenha, a tendência em ser atacada é muito maior, afinal quanto mais usuários, maiores as chances de se obter informações privilegiadas sem o consentimento dos mesmos.
Para aquelas pessoas que acompanham a tecnologia e mantém os softwares inovadores, como do banco, no qual fazem transações e até mesmo saques de dinheiro via sistemas portáteis, todo cuidado é pouco, já que a falha se bem explorada pode trazer alguns transtornos.
É claro que não devemos esquecer que os famosos antivírus devem ser lembrados sempre, afinal são eles que nos dão uma maior segurança e autonomia.
Existe uma técnica muito utilizada por usuários avançados, que é a realização do jailbreak (tem como principal objetivo adicionar recursos extras a um dispositivo, seja por meio da instalação de softwares não autorizados ou pela habilitação de funcionalidades bloqueadas).
A técnica permite ao usuário customizar o celular de forma mais liberal, mas essa técnica também pode lhe causar muita confusão em alguns casos, até mesmo a perca da garantia do aparelho.
Segundo a empresa Trend Micro, para que essa vulnerabilidade seja explorada, o criminoso precisa que o usuário instale ou execute um aplicativo que ele desenvolveu, e se você sai instalando qualquer coisa que vê, a dica é tomar cuidado.