Conversa fiada
Domingo cedo, mas não muito cedo, em vez de tomar café na Padaria do Dácio, fui para o Posto Ipiranga jogar conversa fora.
Também, naquela hora, os amigos Odalto, Salim, Jurandir e Pazim já estariam pra lá de Bagdá…
E como se diz na propaganda, tudo se encontra no Ipiranga, menos operação Lava Jato e corintiano chato.
Mas lá estava o Fordinho com a sua inseparável Crystal.
O Nassif estava sozinho, mas quando disse o nome da música de Nelson Gonçalves, “Hoje quem paga sou eu” até o Plínio apareceu dentro do recinto.
Dionísio Corintiano da gema foi o segundo da fila.
O Airton da farmácia, que aplicava uma Benzetacyl, no Aquiles, veio correndo de bicicleta para conferir a fatura (ou a fartura?).
Nesta hora o sorriso do casal Marinho Silva e Natália contagiou os frequentadores da conveniência.
Fernandão que estava saindo deu meia volta e foi logo desfrutar da benemerência sírio libanesa.
Cleber Fernandes ficou de boca aberta e, sem anestesia, o Dr. Moringa já obturou três caninos.
O movimento foi aumentando, aumentando que as moçoilas da panificadora começaram a assar mais pão, mas não deram conta do recado.
Foi aí que apareceu o nosso herói de hoje, Gerson.
Aquele palmeirense fanático, que não é chato, mas prestativo e sobre tudo alegre, e foi ele quem salvou a lavoura.
O nosso artista alviverde imponente começou a fazer rosca. Rosca simples, recheada, com margarina, catupiry, jiló, oliva, carne seca, polenta, Parmalat e tutti-frutti.
Um sucesso de público, até que no vapt-vupt, deu no que deu: queimou a rosca!
Nesta hora só ficou são-paulino para comemorar o campeonato!