UAU! Chegou o Viagra para mulheres

Qual não foi minha alegria ao ouvir esta semana no noticiário que o FDA (Food Drugs Administration) que regulamenta os alimentos e medicamentos na América liberou o uso de um novo remédio destinado às mulheres na pré-menopausa que sofrem de falta de desejo sexual.
Comercializado como flibanserina e chamado de Addyi, foi apelidado de primeiro “Viagra feminino”, a droga é um agente não hormonal e atua nos neurotransmissores do cérebro, objetivando tratar uma condição conhecida como transtorno do desejo sexual hipoativo, isto é, perda do interesse sexual.
Que as mulheres não fiquem tão animadinhas assim, pois a tal droga não é como o Viagra que devolve o tesão na mesma hora, e nem pensem que assim que vocês tocarem o marido vão ficar molhadinhas, visualizando o Rodrigo Lombardi ou o Christian do livro Cinquenta Tons de Cinza.
O Viagra ajuda no fluxo sanguineo e a flibanserina serve para reequilibrar os neurotransmissores da parte frontal do cérebro. Diferente da azulzinha do homem, a rosinha da mulher deve ser tomada diariamente e não apenas quando for dia de farra. As coisas para as mulheres são mesmo sempre mais difíceis, mas não impossíveis.
Para quem não consegue mais olhar o parceiro e morrer de tesão porque ele já não tem abdomem tanquinho, os hormônios estão zerados e a dor de cabeça para conseguir uma boa doméstica atormenta suas noites além dos filhos, o novo medicamento com certeza é uma grande invenção.
Descobrir um remédio que deveria tratar a ansiedade, mas teve como efeito colateral o aumento da libido feminina só vem provar uma coisa: Mulher é mesmo um bicho complicado e precisa estar com os neurônios em equilíbrio e tranquilos para que ela possa fazer um sexo bom e que seja pleno e produtivo para ela e não somente para ele. Mais um prazer que o século XXI nos traz. Enquanto não é autorizado aqui no Brasil, a saída é ir lá buscar. Mesmo com o dólar nas alturas, para nós chegarmos às alturas vale a pena a despesa.