Psicopatas – um perigo social
Acabei ontem de ler um livro, presente do amigo Deonel, que sabe a paixão que tenho pela leitura, principalmente as que me possibilitam aprender um pouco mais sobre o ser humano. Trata-se de Mentes Perigosas – o psicopata mora ao lado – da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa da Silva. Uma excelente leitura.
Todo indivíduo tem vários talentos, assim como vários defeitos. Os talentos devem sempre ser estimulados para que possam evoluir e trazer benefícios para nós e para o nosso meio social no decorrer da vida. Enquanto isso, os defeitos devem ser reconhecidos e tratados como se fossem uma doença a ser curada para que não sejamos prejudiciais à sociedade e não causemos mal a ninguém.
Um dos meus talentos é ter um olho bom para detectar gente perniciosa. Pessoas que nasceram para o mal e que, de acordo com estudos científicos, usando a tecnologia da Ressonância Magnética Funcional (RMI) e do PET SCAN, não têm tratamento ou cura.
Segundo a psiquiatra – estima-se que 4% da população mundial apresente um transtorno de personalidade que afeta o ser humano indistintamente de sexo, posição social, etnia ou crença: a psicopatia. A maioria dos psicopatas jamais chega à violência física ou ao extremo do homicídio, mas nem por isso é menos ameaçadora.
Essas pessoas que atravessam o nosso dia a dia podem estar ao nosso lado, no trabalho, nas baladas e até mesmo ser aquele companheiro agressivo ou o filho que extrapola nossa paciência com um comportamento pra lá de difícil.
Sempre consegui detectar, depois de algum tempo de convivência, esse tipo de pessoa, o que não impediu que algumas delas chegassem a me prejudicar de alguma maneira.
Pessoas muito bajuladoras, que, dissimuladamente, geram intrigas além de conseguirem sempre o que almejam passando por cima de outras devem chamar nossa atenção para o perigo. São carismáticas, um charme irresistível e mentem descaradamente até acreditar na própria mentira. Em algum momento vão nos prejudicar e aí será tarde demais. Quem, com certeza, precisará de ajuda terapêutica seremos nós: suas vítimas.