Horário especial do comércio entra em vigor na próxima semana e são boas as expectativas de vendas
Horário especial terá início no próximo sábado, e voltará ao normal no dia 11 de janeiro
Por Lucas Machado
O horário especial do comércio de Santa Fé terá início no próximo sábado, dia 12 de dezembro, quando as lojas abrirão das 9:00 às 16:00 horas. Do dia 14 ao dia 18, das 9:00 às 22:00 horas. No sábado, dia 19, das 9:00 às 16:00 horas. Já de 21 a 23, das 9:00 às 22:00 horas.
Na véspera de Natal, das 9:00 às 16:00 horas. Já no dia de Natal, o comércio será fechado e, no sábado, dia 26, das 9:00 às 13:00 horas.
Nos últimos dias do ano, de 28 a 30 de dezembro, as lojas abrirão das 9:00 às 18:00, e, na quinta-feira, 31, das 9:00 às 16:00.
O comércio volta a funcionar no sábado, dia 2, das 9:00 às 13:00 horas; de 4 a 8 de janeiro, das 9:00 às 18:00 horas e no dia 9, sábado, das 9:00 às 13:00 horas. A partir do dia 11, segunda-feira, o horário volta ao normal.
Segundo o presidente da ACE, Marcelo Vilela, a diretoria está ciente das dificuldades em que passa a economia do país. “Mas temos que acreditar, arregaçar as mangas e fazer a nossa parte, buscando e esperando sempre o melhor”, disse.
Marcelo destacou ainda que é preciso ver com otimismo a abertura do horário especial de atendimento do comércio e as festividades de final de ano programadas para Santa Fé.
“Dezembro sempre é o mês mais esperado pelo comércio, pois aquece as vendas e fomenta a economia local. O período natalino é característico por beneficiar praticamente todos os segmentos do comércio. Com o acréscimo do décimo terceiro salário na renda mensal da família, o consumidor injeta dinheiro das formas mais variadas. Poder comprar uma roupa nova, quitar dívidas, comprar um carro, reformar a casa, dentre outras coisas. Mesmo com o momento difícil da economia no país e no mundo, estamos animados, na esperança de que as pessoas façam compras e invistam o orçamento familiar da melhor maneira possível”, finalizou o presidente da ACE, Marcelo Vilela.
Para a proprietária da loja de roupas e acessórios Alquimia, a empresária Mirian Paula Pereira, a expectativa é grande, e a tendência é que as vendas aumentem. “As pessoas estão falando muito sobre crise, mas eu acredito que elas são muito pessimistas. Os comerciantes vendem 5% a menos do que venderam no mês do ano passado e já reclamam. Estou vendendo bem mais que o ano passado. No mês de novembro, em comparação com novembro de 2014, tive um aumento de 20% nas vendas, e só tive queda no mês de janeiro e fevereiro deste ano”, disse.
Ela ainda relatou que nos meses de outubro e novembro as vendas sempre aumentam. “Minha expectativa é de que as vendas aumentem. Não vai haver queda, e tanto que acredito que já contratei uma pessoa a mais para suprir minhas expectativas. Eu trabalho pra isso. Diante da crise, estou trabalhando mais do que nos anos anteriores, com muito mais mídia e publicidade na internet. Coisas que não fazíamos, mas que, diante de toda a situação, é o que nós procuramos fazer, pois, se não procurarmos outros meios e nos acomodarmos, é claro que a crise vai nos atingir. Mas se tivermos jogo de cintura, teremos, no final, um ótimo resultado”, finalizou Mirian.
Contratações temporárias
Com a chegada do final do ano e o horário especial do comércio, os lojistas se deparam com a necessidade de contratar funcionários temporários para suprir o aumento do fluxo de clientes.
Na maioria das vezes estas vagas são disponibilizadas pelo PAT – Posto de Atendimento ao Trabalhador –, no mês de novembro; entretanto, já estamos em dezembro e há relatos de que neste ano não houve muitas contratações.
O PAT informou a reportagem que até o momento foi disponibilizada apenas uma vaga para garçom na cidade, e que dificilmente há vagas para o final do ano. Informou ainda que em 2014 o número de vagas disponibilizadas foi maior; entretanto, devido à situação econômica do país, este número diminuiu.
O gerente da loja J Mahfuz, Adriel Cabreira, disse que não trabalha com funcionários temporários no final do ano, uma vez que é difícil ensinar o sistema da loja a alguém em tão pouco tempo, e isso acaba se tornando desgastante, e que a loja prefere trabalhar com um quadro fixo de funcionários.
De acordo com Éder Silva Ermenegildo, gerente da loja Zema, em Santa Fé, até então a empresa não autorizou a contratação de funcionário temporário. “Acredito que não vamos contratar. Recentemente fiz a contratação de um funcionário fixo para a loja”, disse.
Para o gerente da Romera, José Ferreira da Rocha, a empresa não contrata funcionário temporário, apenas fixo e por necessidade, e, informou ainda que o quadro de funcionários atual é suficiente.
O vendedor Gilson Cristino Vieira, da loja Styllus Calçados e Confecções, relatou que para este ano já foram contratadas cerca de seis pessoas para dar suporte no atendimento, que dobra nesta época do ano. Ele informou ainda que no último ano também foram contratados a mesma média de funcionários.
O diretor proprietário da Móveis Jarinã, Wagner Maurêncio, explicou que “temos um ponto positivo, porque, na verdade, a Móveis Jarinã não teve que contratar funcionários. Mantemos a nossa equipe para melhor servir nosso cliente, e também não tivemos que reduzi-la diante da situação econômica”.
A reportagem conversou também com a proprietária da loja Alquimia, Mirian Paula Pereira, que afirmou ter contratado no ano passado, e que esse ano também contratou.
“Tenho costume de todo final de ano contratar uma pessoa a mais para trabalhar no período de dezembro. Aos sábados e à noite dá um fluxo maior no comércio e, por isso, precisamos agilizar o atendimento ao cliente, e não sobrecarregar os vendedores”, disse.