Ano novo, costume velho
Estava na fila do caixa no supermercado essa semana, quando ouvi a seguinte frase atrás de mim: “Ano novo, hein?! Esse 2016 vai ser a mesma ‘porcaria’ dos outros”.
Ao me virar notei que era uma conversa de marido e mulher, que, desanimados por algo que diziam anteriormente, estavam “sentenciando” o desastre deste ano que se iniciou.
Mesmo sem ter conhecimento do motivo pelo qual tal sentença foi prolatada, acredito que o principal problema estava exatamente ali, naquela frase e atitude de total desesperança.
É tão clichê que, talvez, seja por isso que alguns não se atentam a célebre frase: “o ano não vai ser novo se você for o mesmo”.
Iniciar uma nova etapa repetindo todas as atitudes da anterior, e ainda se alimentando de incredulidade e desconfiança, certamente não trará bons resultados. Pois, não se engane, resultados satisfatórios, por mais que pareçam, nunca são resultados de “sorte” ou “azar”. Tudo é resultado de atitudes.
Dar crédito ao azar por aquilo de ruim que acontece é ser soberbo ao ponto de não admitir que se errou, ou inexorável em reconhecer a sabedoria significativa do destino. Do mesmo modo, creditar a sorte pelas conquistas e vitórias é desmerecer a própria capacidade e se esquecer do maravilhoso amor de Deus.
Tudo é atitude. Fé, amor e confiança.
Portanto, não adianta esperar um “ano novo” se o praticar os “costumes velhos”.
O seu novo ano – de verdade – não precisa ter começado necessariamente no dia 1º, mas pode começar agora mesmo, no exato momento em que a sua conduta e o seu pensamento forem ajustados.
Pense nisso.
Creia nisso.
Viva isso.
Feliz ano novo! Vamos à luta.