Copa do Mundo pode ser afetada devido a greve tecnológica
Após três anos, o Sindpd – Sindicato de Profissionais de TI de São Paulo – volta, em assembleia realizada no último sábado, dia 15, decretar o estado de greve a partir de ontem, dia 21.
A paralisação foi decidida, o Serprosp (órgão patronal) de São Paulo, propôs aumentar os salários abaixo do esperado, gerando atrito com o sindicato do mundo da tecnologia.
O presidente do Sindpd, em entrevista, ressaltou que oferta dos patrões está abaixo do que a Justiça tem concedido em julgamentos de dissídio coletivo.
Segundo o presidente do Sindpd, Antônio Neto, será seguida a lei de greve, a Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989.
A referida lei procura estabelecer acordos, antes não concedidos, servindo para buscar melhoras sociais e auxilio ao trabalhador.
Irá ser publicado anúncio em jornal de grande circulação, para informar as empresas envolvidas com serviços de TI. Após 72 horas da publicação, deverá ter início à paralisação, caso não haja acordo.
O fato mais interessante é que, se houver paralisação, também existirão grandes possibilidades de impactar a organização da Copa do Mundo, que terá início em junho deste ano.
Segundo matéria publicada em vários sites de tecnologia, o estádio responsável pela abertura do evento colocou a organização de toda a sua infraestrutura, desde segurança a transmissão, nas mãos de uma empresa especializada no assunto, e tudo pode atrasar, caso haja a participação dos funcionários desta empresa.
Como o Brasil receberá grande rotatividade de turistas este ano, também será necessário uma reestruturação tecnológica nos principais polos, e, caso a greve aconteça, muitas empresas poderão sentir na pele o impacto da greve.
“Estamos fazendo tudo juridicamente de forma correta, previsto na lei de greve. Os trabalhadores de TI precisam de mais respeito, dignidade e valorização profissional”, alertou o presidente do Sindpd.