Tópicos da Semana – Edição de 13/02/16

Publicado em 13/02/2016 00:02

Por Mário Aurélio Sampaio e Silva

Charge: Leandro Gusson (Tatto)

Charge 13-02-16E o ano começou…
Agora que estamos recuperados da “maratona” de Carnaval, que o ano começou, aqueles projetos que estavam sendo adiados ou atitudes que estavam sendo “guardadas”, esperando para ser tomadas após o Carnaval, a hora é de “botar a mão na massa”, já que aqui nas terras brasilis tudo definitivamente parece começar após os festejos do rei Momo.

Ou vai ou racha
Há quem tenha deixado para “depois do Carnaval” a “hora certa” de encarar a responsabilidade de cuidar de suas candidaturas, até porque já estamos a menos de oito meses para as eleições, momento em que a vida se agita com as discussões em torno dos candidatos e das perspectivas (ou falta delas).

Caindo na real
Não podemos negar que as “máscaras” e “fantasias” auxiliam temporariamente às ilusões que aparentam tornar a vida mais leve, mais fácil e mais alegre. Ninguém questiona que os adereços carnavalescos podem revelar fatores inconscientes e arquetípicos do universo demasiadamente humano, mas o fato é que agora “a vida recomeçou”, pois somos um País onde tudo se inicia após o Carnaval.

Contas
Sabemos que hoje em dia uma campanha eleitoral custa muito dinheiro.
Somente a título comparativo, 20 moças bandeirando a R$ 60,00 por dia, no final de semana há um gasto de R$ 1.200,00 para cada “braço doído”, tendo um total de R$ 8.400,00 por semana e, se multiplicarmos pelos 45 dias de campanha, a cifra chega a R$ 54.000,00 e, segundo o ex-candidato a vice-prefeito de Santa Fé, Gilberto Antonio Luiz, ocasião que o candidato a prefeito foi Ortêncio Vieira, 20 bandeirolas ao dia não chegam a fazer muito barulho…então, resta-nos saber se alguns candidatos terão essa quantia, ou mesmo coragem para gastar, como já presenciado em outras ocasiões.

Mixaria
Na ocasião em que Favaleça foi candidato a prefeito e ganhou de Rodrigo Jão e de Ortêncio, as bandeirolas da campanha de Ortêncio, em meio à imensidão do azul de Favaleça e do amarelo de Itamar pareciam campanha de Centro Cívico Estudantil ou Diretório Acadêmico, e essas observações valem para a região, para quem está a fim de enfrentar a máquina eleitoral…

Reflexão
Não só em Santa Fé, mas como em todas as cidades, vale lembrar (e refletir) que os candidatos da oposição que vão enfrentar a situação têm que ter muito dinheiro, senão a ‘coisa fica feia’, uma vez que a situação já sai levando uma ligeira vantagem, haja vista ter a máquina nas mãos, e não podemos nos esquecer que, depois de eleito, o cidadão passa a ter muitas responsabilidades, principalmente nos dias atuais.

Desistência
O que já se percebe é que muitos supostos pré-candidatos já estão desistindo da ‘empreitada’, pois as consequências da responsabilidade do cargo executivo exigem muito, sem contar as questões civis e criminais inerentes ao cargo, haja vista que, por mais ‘eterno’ que o prefeito possa pensar ser, ou a sua vaidade ou ambição, que acabam o colocando na disputa, hoje está mais do que claro que é arriscado deixar a vida particular e familiar para se dedicar ao coletivo.

Ah, o poder!!!
Que a disputa de candidato a prefeito é a busca do poder, disso sabemos. E poder, no mundo da vida social, representa o elemento de luta, guerra e sujeição.
Embora no final seja uma composição de paz e acordo, que o povo escolhe, a disputa eleitoral é cansativa, sobretudo dispendiosa demais.

Quem paga?
Não se pode afirmar que politica seja sinônimo de sujeira. A questão é que ‘o almoço alguém tem que pagar’. Resta-nos saber quem custeará essas campanhas eleitorais, até porque o eleitor hoje não troca mais seu voto por um par de chinelos, por um abraço apertado ou por um cheiro no cangote.

Tradição
Mantendo a tradição de meu querido pai Alcides Silva, todos os domingos vou a feira com minha cachorrinha, pois é lá que faço a compra das frutas, verduras e legumes a ser consumidos durante a semana, além do meu café favorito. No domingo passado, ouvi de um amigo da barraca do codiguim que a presidente Dilma Rousseff “anda realmente produzindo muitas coisas”, ou seja, somos “uns dos maiores ‘produtores’ do mosquito Aedes Aegypti, transmissores da dengue e da zica vírus, sem contar a H1N1”.

A responsa
Evidentemente que todos nós temos uma parcela de responsabilidade, seja nas esferas estadual, seja como munícipes, até porque cansados já estamos de saber que água parada vira criadouro do mosquito, mas parece que ‘a ficha não caiu ainda’, e assim vamos levando…

Teste
Na próxima segunda-feira, os laboratórios da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas iniciam testes rápidos para o vírus da zika. O teste de sorologia será feito em amostras de sangue, urina e saliva. O resultado, que identificará e diferenciará a zika em relação a outros vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti, como dengue e chikungunya, em cinco horas, e incialmente estarão disponíveis para os pacientes do Hospital das Clínicas de Campinas. Sem sobra de dúvidas, um grande avanço.

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