O que é isso?
Peço licença a todos os leitores semanais de minha coluna, para trazer aqui hoje um belíssimo texto e uma verdadeira lição de vida, que conheci essa semana na internet, através de meu pai.
Do mesmo modo que essa mensagem me tocou, acredito que assim fará com todos vocês. Então leiam o texto abaixo e reflitam sobre o mesmo.
Certa tarde, estavam pai e filho no pátio de casa, sentados em um banco embaixo de uma árvore. O filho lia concentrado o seu jornal, enquanto o pai contemplava a natureza. De repente um pequeno pássaro pousou à frente deles. O pai olhou atento e perguntou:
– O que é aquilo?
Então o filho tirou os olhos do jornal, olhou para o pássaro e respondeu:
– Um pardal.
O pai, continuando a olhar o pequeno pássaro, perguntou de novo:
– O que é aquilo?
E o filho novamente respondeu:
– Acabei de lhe dizer pai, é um pardal.
Quando o filho sacudiu o jornal para virar a página, o pássaro se assustou e voou para os galhos da árvore. Minutos depois, o pássaro pousou no chão e o pai questionou novamente:
– O que é aquilo?
O filho, já inquieto, respondeu com grosseria:
– Um pardal! UM PARDAL! Já lhe disse várias vezes, pai, é um PAR-DAL!
O pai, continuando a olhar o pequeno pássaro, pergunta mais uma vez:
– O que é aquilo?
Então o filho perdeu a paciência e, aos berros, respondeu:
– Por que o senhor está fazendo isso comigo, atrapalhando minha leitura? Por quê? Já lhe disse várias vezes que é um pardal, um pardal, que saco!
Nisso, o pai se levantou calmamente, e o filho, entre nervoso e curioso, perguntou:
– Aonde o senhor vai?
O pai entrou em casa. Logo depois, retornou com uma velha agenda em suas mãos. Procurou uma determinada página e a entregou ao filho, que começou a ler.
Nisso, o pai lhe ordenou:
– Leia em voz alta!
Então o filho começou a ler a agenda na página aberta pelo pai, que dizia:
– Hoje, meu filho caçula, que há poucos dias fez três anos de idade, estava comigo no parque quando um pássaro pousou à nossa frente. Meu filho me perguntou 21 vezes o que era aquilo. E eu lhe respondi 21 vezes, com todo carinho, que era um pardal. E cada vez que ele me perguntava, eu respondia com toda alegria do meu coração, e o abraçava a cada pergunta sentindo-me feliz por perceber que a curiosidade daquele inocente criança demonstrava o quanto meu filho era inteligente!
Foi nesse instante que a ficha caiu e o filho largou seu jornal e abraçou seu velho pai, chorando!
Muitas vezes não temos paciência com nossos pais, achando que eles são chatos, caducos e só querem atrapalhar nossa vida.
Esquecemos que foram eles que nos orientaram, educaram, socorreram, investiram todo seu tempo, paciência e amor para que pudéssemos, um dia, sermos pessoas de bem. E hoje não temos tempo e nem paciência para tratá-los bem.
Repense suas atitudes!