William Shakeaspeare

Publicado em 16/04/2016 00:04

O nosso herói de hoje, William Shakespeare foi um poeta, dramaturgo e ator inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo. Ele comemora neste mês o quarto centenário de sua morte. Nasceu aos 23 de abril de 1564 e faleceu exatamente no mesmo dia, 23 de abril de 1616, em Stratford-upon-Avon, Reino Unido, sua cidade natal, onde viveu com intensidade dos seus 52 anos. Foi casado com Anne Hathaway, por 34 anos. Tiveram três filhos, Susanna e os gêmeos Hamnet e Judith.
Shakeaspeare ainda soa tão contemporâneo porque ao utilizar sua imaginação para capturar arquétipos nas suas tragicomédias do cotidiano envolvendo ambição, inveja, paixão, amores fracassados, ciúme, intriga e corrupção, colocou os ingredientes que ainda temperam as relações sociais de hoje. Peças como Hamlet, Rei Lear, MacBeth, Romeu e Julieta e Júlio César parecem retratar a tragédia, o romantismo e a comédia da atualidade.
Quatro séculos se passaram, mas os sentimentos e temas forjados por nosso herói em sua obra continuam a dizer que a condição humana tem muito para melhorar.
Em relação ao momento político, Shakeaspeare já dizia: “A suspeita sempre persegue a consciência culpada: o ladrão vê em cada sombra um policial.”
Quanto aos corintianos, já dava o recado: “Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de loucos.”
Para o povo sofrido da época: “Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança.”
Para aqueles que muito falam, mas não agem: “Os homens de poucas palavras são os melhores.”
Até conselho ao dentista ele dava: “Nunca houve um filósofo que conseguisse suportar pacientemente uma dor de dentes.”
Para os vampiros de plantão: “Necessito de sangue em vez de lágrimas.”
E para quem não suporta a concorrência: “A raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram.”
Para os prepotentes: “O maior inimigo do homem é a segurança.”
Sobre o mundo atual: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia.”
Para os políticos daquele tempo ele fez um pout-pourri: “O Demônio não soube o que faz quando criou o homem político: enganou-se, por isso, a si próprio.” / “O bobo se acha sábio, mas o sábio se acha bobo.” / “Só os mendigos conseguem contar as suas riquezas.” / “O poder é a escola do crime.” / “Há algo de podre no reino da Dinamarca.” / “Ser ou não ser: eis a questão.”

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