A apenas pouco mais de um mês para a Santa Fé Rodeio Show, comerciantes se mostram otimistas

Publicado em 7/05/2016 00:05

Por Lucas Machado

Embora a expectativa seja de aumento, a lojista Mirian Paula explicou que a demora em anunciar a festa gera pessimismo e prejuízo ao comércio

9 Faltando menos de 40 dias para a ‘Santa Fé Rodeio Show’, expectativa de lojistas é de que vendas aumentem (2) 9 Faltando menos de 40 dias para a ‘Santa Fé Rodeio Show’, expectativa de lojistas é de que vendas aumentemFaltam 39 dias para a Festa do Peão de Santa Fé, denominada, este ano, Santa Fé Rodeio Show, e, com isso, a expectativa do comércio aumenta para a venda de roupas, tanto country, como outros estilos.
Em entrevista a O Jornal, Rafael Sancanari, proprietário da loja Armazém Country, de Santa Fé, relatou que vende roupas e acessórios countries, como camisas, camisetas, calças, chapéus, bonés, cintos, botas e acessórios femininos, masculinos e infantis, além de artigos para cavalos e montarias.
Ele relatou que os mais vendidos são botas, calças e bonés. “Sem dúvida as vendas aumentam muito nesta época de festa, porém, tudo é proporcional à expectativa gerada pela festa. Contudo, em relação à mesma época do ano passado, as vendas caíram cerca de 20%, porém há uma expectativa para que cresçam e sejam altas ainda”, explicou ele.
Rafael disse também que a tendência de moda para este ano são chapéus, cintos com strass (brilho) e botas exóticas, e que os homens procuram mais por calças, botas e chapéus e as mulheres por todo tipo de novidade.
“Os preços variam desde R$ 30,00 (alguns bonés) à R$ 1.100,00 (botas de couro exóticos e produtos importados). Os artigos para cavalos e montarias variam de R$ 20,00 (freios) à R$ 3.200,00 (algumas selas). Consegue-se montar um look completo, desde R$ 500,00, o mais simples, à R$ 3.000,00, com peças importadas”, finalizou ele.
Embora a festa seja de peão, muitas pessoas ainda preferem vestir o casual, e não encarar peças countries.
O Jornal entrevistou a proprietária da loja Alquimia Boutique, Mirian Paula Pereira, que trabalha com todo tipo de roupas, dos mais variados estilos.
“Não há dúvida de que a festa de peão de nossa cidade movimenta o comércio de maneira atípica. Para mim, esta é a segunda melhor data para vendas, perdendo apenas para o Natal. No entanto, tenho percebido, pelos anos anteriores, que o movimento aumenta ou diminui se a festa é considerada boa, e a população tem como termômetro a grade de shows que compõe a semana. Daí, se os shows são bons, há maior empolgação, e, por consequência, maior investimento com roupas, sapatos e acessórios. Entretanto, se a festa é considerada ruim, a procura diminui consideravelmente”, disse ela.
Segundo Mirian, o que se comentou muito, este ano, a exemplo do ano anterior “foi a demora em iniciar o processo de licitação, uma vez que o poder público demorou para dar início, deixando bem claro o não interesse na realização do evento, e, devido aos trâmites burocráticos, a decisão sempre termina em cima da hora.  Desta forma, pouco tempo resta para o ganhador do processo organizar o evento. Essa demora na definição da festa gera um certo pessimismo e prejuízos ao comércio local, pois sem saber se vai ter a festa ou, se tiver, qual a data, o  comerciante não tem como programar o volume de compras. Tanto que na  mesma época do ano passado, em relação a este ano, observo que houve uma queda, que, sem dúvida, foi gerado pelo clima de incertezas”.
A empresária relatou ainda que, no entanto, agora que tudo está definido, acredita que a população se anime. “Consequentemente, com isso, esperamos que o comércio se aqueça e possa prontamente atender a toda cidade e região, já que somos referência no segmento”, explicou.
Para finalizar, Mirian ressaltou que, em linhas gerais, o País está passando por um momento muito delicado na economia. “É claro que o comércio sente os reflexos. Os consumidores estão mais cautelosos e tiveram que fazer muitos ajustes orçamentários, e, hoje, procuram agregar um produto bom com o preço cada vez menor. Acho que esta é a nova tendência de mercado”, disse ela.
Sobre os valores, Mirian relatou que tem peças que atendem todos os tipos de público, portanto fica difícil estipular uma média.

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