Bolsões de motos ao redor da Praça Salles Filho estão superlotados

Publicado em 4/06/2016 00:06

Por Lucas Machado

O Departamento Municipal de Trânsito informou que existe a possibilidade da construção de novos ‘bolsões’
para motocicletas; entretanto, a ideia ainda está sendo estudada

13 Bolsões de motos ao redor da Praça Salles Filho estão superlotandoO número de motociclistas em Santa Fé aumenta gradativamente, e, por isso, os motociclistas, na maioria das vezes, em horários de pico, não conseguem encontrar vagas nos estacionamentos de moto, principalmente no Centro, o que vem causando superlotação de motos nos bolsões destinados as motocicletas.
A superlotação ocorre, principalmente, nos bolsões localizados ao redor da Praça Salles Filho. No local há três bolsões, sendo um na esquina da Avenida Navarro de Andrade com a rua 7; outro, na esquina da Avenida Conselheiro Antônio Prado com a rua 14; e o terceiro, na esquina da rua 14 com a rua 7.
Alguns motociclistas da cidade reclamaram à reportagem de O Jornal que, existe, sim, uma grande dificuldade para estacionar seus veículos perto do estabelecimento comercial que desejam visitar, e que, nos bolsões ao redor da praça, mesmo não havendo espaço, cada vez mais motociclistas vão parando suas motos no local, o que causa um verdadeiro aglomeramento das mesmas.
“É difícil sair quando há cerca de três motos impedindo sua passagem. Muitas vezes eu saio pela calçada da praça. Os condutores não respeitam as vagas e não estacionam as motos corretamente. Corre-se o risco de danos nos veículos, pois, como está tudo muito amontoado, ao sair, sem cuidados, uma pode colidir na outra”, explicou o motociclista Cassio Henrique Venâncio.
De acordo com o último senso do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, a população de Santa Fé é de 31.348 habitantes, e há 3.891 motocicletas na cidade e 2.279 motonetas.
Há uma indicação do vereador Leandro Magoga para que sejam realizados estudos visando a ampliação do número de vagas para estacionamento de motocicletas no ponto da Praça Central, mais precisamente ao lado da Banca Ana Maria, bem como a realização da poda de árvores no local.
Há ainda outra indicação, esta do vereador Wagner Antônio Pereira Lopes, que pede que sejam tomadas as providências que forem necessárias no sentido de implantar um bolsão de estacionamento para motocicletas na rua 19 com a rua 14, defronte ao estabelecimento comercial Real Óleo.
Em entrevista à reportagem, a diretora do Departamento Municipal de Trânsito, Eloisa Alves de Brito, disse que é possível acomodar, de maneira geral, uma moto em uma vaga de um metro de largura por dois metros de altura. “É possível, apenas, estimar, mas impossível dar um número exato, tendo em vista os tamanhos variados das motos e a área que cada uma ocupa ao ser estacionada”, explicou ela.
Eloisa ressaltou que há a possibilidade de ampliação dos bolsões, especificamente o citado na indicação, que é o da rua 7 com a rua 14.
“Há a possibilidade, contudo, há que se analisar o contexto do local como um todo. Para o uso das áreas públicas nas relações de trânsito vários setores devem ser consultados. É necessário organizar as relações entre eles, levando em consideração a função e a necessidade de cada um.  Nos locais indicados, acredito que seja desnecessária a poda de árvores neste momento; contudo, caso haja a necessidade de descobrir placas indicativas encobertas, há que se analisar caso a caso. É possível realizar a poda de maneira adequada sempre que necessário, precisando agendar com o Setor de Limpeza”, disse.
Ela relatou também que, para se ter um procedimento e custo de ampliação, é preciso levantar a necessidade e estimar a viabilidade de implantação nos locais disponíveis para tal intervenção. “O custo tem que ser orçado caso a caso, dependendo das intervenções necessárias para a implantação do bolsão em questão”, ressaltou.
Quanto à outra indicação do vereado Wagner Antônio Pereira Lopes, para a implantação de um bolsão na rua 19 com a rua 14, Eloisa disse que “é preciso mapear o local e quantificar a necessidade e a demanda de vagas envolvidas. Após o levantamento da viabilidade, levanta-se custo e agenda-se implantação”.

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