Tópicos da Semana – Edição de 24/06/16
Por Mário Aurélio Sampaio e Silva
Charge: Leandro Gusson (Tatto)
Foco…
O Carnaval acabou há meses; os fervores sobre a situação econômica do país parecem estar mais brandos, embora a economia esteja na mesma; uma das festas mais esperadas do ano, o Santa Fé Rodeio Show, teve o seu fim no último domingo – e agora todos os olhos se voltam novamente, e com muito mais vigor, para as eleições municipais, ou seja, em quem votar: Ademir Maschio (DEM), Elena Rosa (PTN) ou José Rafael Martins, o Faíco (PMDB).
Beijocas
Em ano eleitoreiro o que não faltam são promessas, e nos pés de ouvidos de muitos presentes no Santa Fé Rodeio Show não foi diferente. Teve candidato prometendo bancar a festa de portões abertos, teve candidato afirmando que a festa tem que ser ‘discutida’ com a sociedade, e teve até choramingos de alguns mais afoitos e recalcados dizendo que a festa deveria ter sido mais bem organizada. O que não faltou foram os beijos e abraços calorosos, inerentes à época que antecede as tão famosas campanhas.
Novos tempos
Porém, vale uma ressalva. Já está mais do que provado que o modelo de festa de peão que vem sendo realizado em Santa Fé é a grande tendência em todas as cidades do país. Foi-se o tempo em que os prefeitos batiam a mão no peito inflado dizendo trazer este ou aquele cantor sertanejo ou esta ou aquela boiada. Hoje, os shows de cantores de renome são caríssimos, perto da cifra dos R$ 500.000,00, ou seja, impossíveis de serem bancados por qualquer administração.
Velha roupa suja
O bem da verdade é que os tempos são outros. Ninguém mais vai a esse tipo de festa para “consumir novidades” e muito menos ouvir o que as “autoridades” têm a falar, isso já cansou! Antigamente, sim, esperava-se ansiosamente pela fala do prefeito, dos vereadores, pelo artista que só era ouvido nas rádios e visto em breves aparições na TV. Roupas e acessórios típicos eram adquiridos uma vez ao ano. Hoje, são comprados pela internet ou na maioria das lojas da cidade.
Mais circo, menos pão
O que devemos admitir, queiramos ou não, é que o modelo palco/barraca de algodão doce/roda-gigante/mulher gorila/prendas e afins não existe mais. Hoje não se vai mais a este tipo de evento para comprar boi. O povo quer diversão.
Bem na foto
O fato é que os empresários Bruno Cicuto, Téo Carvallho e Fábio Prates fizeram bonito, proporcionaram uma bela festa, e mostraram, acima de tudo, que sabem fazer o que o povo gosta, trazendo diversão, cultura regional, e tudo com muito bom gosto.
Esconde-esconde
Talvez nunca na história política de Santa Fé tanto se fez mistério quanto aos possíveis candidatos a prefeito e vice. Ao que se percebe, todos parecem estar escondendo o ouro ou algo menos rígido e mal cheiroso para jogar no ventilador. Será a campanha do pega-pega, do salve-se quem puder, que inegavelmente virará à tona quando a campanha tiver o seu início. Mas é ululante que sim.
Barrado no ‘baile’
O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) convocou entrevista coletiva para se defender publicamente das acusações nesta terça-feira, 21. No início de sua fala, o parlamentar afirmou ter sua defesa cerceada e criticou a cobertura dos jornais e portais sobre o caso. Ele fez ataques principalmente ao Jornal Nacional e seu editor-chefe e apresentador, Willam Bonner.
Para Cristo…
Disse que “todos os dias o William Bonner arranja alguém para falar de mim. Se eu pegar as matérias do ‘Jornal Nacional’, em cada dia tem uma pessoa diferente, mas elas acabam se repetindo. Acho que fazem um revezamento”, atacou Cunha. Segundos depois, a GloboNews, que transmitia ao vivo a entrevista, interrompeu o sinal.
Pedras pra quem te quero
Em seu quase que desabafo, Eduardo Cunha disse que “o jornal me pede notas faltando poucos minutos para exibir as reportagens. Quando a minha defesa entrega uma resposta, eles decidem restringir minha defesa a uma frase, quando anteriormente usaram minutos e mais minutos para me acusar. As pessoas reclamam que eu não falei nada, por isso, estou usando essa coletiva para conseguir me comunicar, mesmo que saiba que não mostrarão o que eu realmente tenho a falar”.
Ladrão bom
Um juiz de uma cidade o interior do Rio Grande do Sul ficou em apuros. O mesmo resolveu soltar um assaltante que constava com 10 passagens pela polícia por roubo, furto, homicídio, latrocínio e sequestro, dizendo que o rapaz não apresentava risco, e que a justiça não deveria mantê-lo preso, pois suas condutas tinham um reduzido grau de reprovabilidade.
Tiro no pé
Após decretar a soltura do jovem, o mesmo, não tendo como ir para a casa, munido de um fuzil AK 47, assaltou um senhor que estava entrando em seu veículo. Eis que o senhor assaltado tratava-se do próprio juiz que o havia liberado.
Rápido no gatilho
O que espantou o juiz foi o fato dele ter liberado o criminoso e, em menos de 10 minutos, o elemento teria conseguido um fuzil, arma essa que é restrita ao exercito.