Presidente da Funec explica que não há ilegalidades em processo seletivo

Publicado em 30/07/2016 00:07

Por Lucas Machado

Uma representação foi protocolada junto ao Ministério Público por ilegalidade de ato administrativo contra o presidente da instituição

PRESIDENTE DA FUNEC DR GUSTAVOApós uma representação por ilegalidade de ato administrativo ser protocolada no Ministério Público no último dia 20 contra o presidente da Funec, Gustavo Goes de Assis, a reportagem de O Jornal o procurou para os devidos esclarecimentos.
Consta que a representação diz respeito ao processo seletivo de provas e títulos 002/2016, aberto no dia 9 deste mês, e que tem o intuito de preencher vagas de professores substitutos que poderão ser convocados apenas em 2017.
A prova será no dia 19 de setembro, e as inscrições vão até o dia 9 de agosto, e podem ser feitas no Departamento Jurídico da Funec.
“Tomamos ciência da representação pela mídia, na última segunda-feira, dia 25, fui até a Promotoria, no Fórum de Santa Fé, e obtive uma cópia do documento. Estamos esperando ser intimados pela promotoria e para depois apresentar a nossa justificativa e aguardar a decisão da Justiça”, explicou Gustavo.
O presidente ressaltou que não consta ilegalidade na abertura do processo seletivo naquela data. “A lei permite que eu realize o mesmo. E a justificativa da Funec é o preenchimento de vagas de professores substitutos para o próximo ano, pois alguns processos seletivos já realizados terão seu término no final deste ano, sem a possibilidade de prorrogação. Temos, também, alguns docentes programando licença prêmio, e algumas professoras serão afastadas por licença maternidade, também em dezembro ou janeiro próximos”, disse.
Ele explicou ainda que, diante dessas necessidades, a diretora pedagógica, doutora Sâmira Ambar Lins, juntamente com os coordenadores, solicitou à presidência a abertura do processo, para que não haja defasagem de professores e os alunos não sejam prejudicados.
“Optamos por fazer o processo seletivo agora no meio do ano porque estamos pensando em um planejamento estratégico, pois, em alguns processos seletivos, não tivemos êxito por não haver candidatos. Caso esse processo tenha esse problema também, abriremos outro processo até o final do ano”, esclareceu o presidente da fundação.
Para finalizar, Gustavo relatou que “a realização de processo seletivo na Funec é uma praxe comum. Lidamos com mais de 200 professores, e eventualidades acontecem. Isso não significa que iremos convocar todos em 2017, mas os deixaremos em reserva caso precisar”.
Sâmira Ambar relatou à reportagem que, como diretora pedagógica da instituição, e juntamente com os coordenadores de curso e professores, “somos responsáveis por garantir que os alunos tenham um ensino de qualidade. Ensino pressupõe professores, portanto, temos a necessidade dos mesmos para iniciarmos o ano de 2017, e, diante de tantas justificativas, entendemos que a única alternativa seria a seleção dos docentes”.

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