VOCÊ APRENDEU A DIZER ADEUS ?

Publicado em 6/08/2016 00:08

Funciona assim: Você está lá quieta (o) vivendo sua vidinha numa boa, a paixão tomando conta da sua vida. De repente, como uma avalanche, um tsunami, sei lá, tudo vira de cabeça para baixo e a pessoa amada diz que não quer ficar mais ao seu lado. Ou nem diz, simplesmente arruma as malas e vai embora.
Você já pensou na possibilidade de que isso pode acontecer na sua vida? Depois de uns 10, 20, 30 anos de união estável tudo desaba. A casa cai! Como vai reestruturar sua vida assim de repente? É, porque no dia seguinte você continua a viver. Nada para pra ouvir seu lamento, amenizar a sua dor. A vida continua. E agora?
Nestas situações, a nossa primeira reação é de revolta. Como diante de uma doença terminal. A tendência é culpar alguém e pensar – “Mas estava tudo tão bem!” A verdade é que não estava. Assim como a doença, o fim de uma relação não acaba do dia para a noite.
Os sintomas são claros, mas a gente finge que não percebe. Não pense que momentos de sexo maravilhosos significam que tudo vai bem. O sexo, na maioria das vezes, independe do sentimento. Mas se o diálogo acabou e um não diz pro outro o que está machucando, incomodando, aí… a coisa está pior do que você pensa.
E aí? Fazer o que? Voltar para o mercado de trabalho? Ir pra pista? Entrar em depressão e acabar de criar os filhos dentro da sua revolta? Ter como meta azucrinar a vida da outra pessoa e não permitir que seja feliz? Qual o seu plano para encarar um pé na bunda?
Seria bom que todos nós pensássemos nisso assim como no seguro do carro, no plano de saúde, na faculdade das crianças, na atualização do currículo…
O seu currículo de vida está atualizado para enfrentar uma nova vida sem o antigo amor? Você se preparou para o novo mercado afetivo? A maioria de nós não fez isso e se leva cartão vermelho em suas emoções fica mais perdido do que cachorro quando cai de mudança.

Última Edição