Serasa orienta sobre os principais cuidados com dívidas ou empréstimos pessoais

Publicado em 6/08/2016 00:08

Por Vinicius da Costa

Milhões de brasileiros estão endividados. Caíram na armadilha do “crédito fácil”, uma vez que acharam que um empréstimo era um bom investimento, que o cartão de crédito era uma ótima opção para gastar e pagar contas, que o banco era o bom amigo, e, por isso, lhe deu o cheque especial, cartão, ofereceu financiamentos, empréstimos. Muitos acabaram fazendo o uso de todos esses recursos sem pensar nas consequências, e, por conseguinte, estão com seus nomes no Serasa.
A equipe de reportagem de O Jornal entrou em contato com a assessoria do Serasa, que salientou sobre o que o consumidor pode e não pode fazer em momentos como este.
Segundo o departamento, o mais correto é que as pessoas nunca façam dívidas em seu nome para outras pessoas, pois, caso a pessoa compre algo, empreste um cheque, ou use o nome de outra pessoa para comprar alguma coisa, evidentemente que a dívida será cobrada do proprietário do cheque ou cartão.
O Serasa informou que se a pessoa está endividada, ela deve ter muita calma e paciência, pois a mesma se endividou ao longo de meses e não vai ser do dia para a noite que sua situação irá melhorar. Com calma, paciência e uma boa dose de organização, em alguns meses serão possíveis resolver os problemas e ‘limpar o nome’.
O importante é não se intimidar com as ameaças de credores, pois fazer o devedor passar vergonha é crime. Assim, se começarem a ligar para o trabalho, para vizinhos ou mandarem cobradores em sua casa, é direito de todos entrarem com uma ação de indenização.
Caso isso aconteça, o Serasa instrui para que o consumidor procure ajuda nas associações de defesa do consumidor, no Procon, ou até mesmo a ajuda de algum advogado.
Uma das recomendações que o departamento dá é para que o consumidor não gaste mais do que ele ganha, que faça um verdadeiro regime orçamentário, cortando todos os supérfluos, fazendo, assim, uma lista de todos os gastos mensais e observando o que pode ser cortado ou diminuído. O dinheiro que for economizado, pode ser colocado em uma poupança, pois, assim, poderá ser muito útil na hora de negociar um acordo com os credores, podendo haver um ótimo desconto para pagamento à vista.
O departamento ainda informou que a melhor data para negociar dívidas é nos finais de ano, pois são as épocas em que os credores fazem as maiores promoções, com descontos que chegam a 90% do valor da dívida.
Já a maior recomendação que o departamento destaca é que o consumidor deve tomar cuidado com os golpes por e-mails ou ligações, pois o Serasa não envia avisos de pendências. Na dúvida, o consumidor deve procurar um local de atendimento dessas empresas.
Para finalizar, o Serasa informou que o consumidor nunca deve acreditar na promessa do “dinheiro fácil”, pois, se o dinheiro fosse fácil, não existiriam milhões de endividados. O correto é que o devedor não saia por aí pegando empréstimos de agenciadores de financeiras que ‘gritam pelas ruas’ a famosa frase “Dinheiro fácil, sem consulta ao Serasa”. Caso isso ocorra, o devedor poderá estar se ‘atolando’ ainda mais em dívidas.

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