Dia do “Fui”

Publicado em 3/09/2016 00:09

Prezados brasileiros e venezuelanos: é com tristeza que venho me despedir de vocês. Se por um lado estou triste, pelo outro lado também estou. Na verdade estou completamente triste, nos dois lados da moeda.
A gente sabe que nada é eterno por que tudo tem um fim, a não ser que dure para sempre. E se tem alguma coisa que acaba com o meu dia é quando chega a noite. O povo brasileiro vive reclamando da vida, mas não “veve” sem ela.
Daqui para frente o futuro para mim não importa. Daqui pra frente o que passou ficou para trás. Para mim o que importa mesmo é o presente porque é nele que vivemos. Fui presidenta deste país e posso dizer que não é só o Brasil que precisa mudar, mas o país inteiro.
Para meus rivais eu deixo um aviso: a mão que atira a pedra é a mesma que apedreja. Um senador que não respeita a si próprio não vai saber respeitar ele mesmo, pois não tem educação, moral e cívica.
Para finalizar eu digo uma coisa: é melhor não dizer nada. E digo mais: só digo isso. Vai que alguém vai dizer que eu não disse nada…
Existe uma frase que eu costumo aplicar no meu dia-a-dia: quando cair, levante! Porque não dá para andar deitado, como a chuva que cai em pé e corre deitado. E tem mais: andar pra trás é como andar pra frente, só que de costas. Vamos em frente, mesmo que lá na frente vocês percebam que o Brasil ficou pra trás. Mas aí é tarde demais, porque o futuro já era.
Tchau queridos, se é para o bem de todos, e felicidade geral da nação diga ao povo que eu “fui”, mas em 2018 voltarei e, se eu não me eleger, vou ser candidata a prefeita na Terra das Araras Pinks onde Paulo Vanzolini compôs “Levanta sacode a poeira e dá volta por cima”.

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