Fundador do Grupo de Doadores de Sangue fala sobre iniciativa de doar sangue
Por Vinicius da Costa
O Dia Nacional do Doador de Sangue foi comemorado ontem, dia 25, e serve para homenagear todas as pessoas que separam um tempo durante sua rotina para ser doadoras voluntárias.
A equipe de reportagem de O Jornal entrevistou o fundador do Grupo de Doadores de Sangue de Santa Fé do Sul e Região, Leonardo Nogueira da Silva, conhecido como Leozão, que relatou que o grupo foi criado em fevereiro deste ano com a iniciativa de ajudar a mãe de um amigo que estava internada no Hospital de Base de São José do Rio Preto.
“Naquela época eu consegui reunir cerca de 12 pessoas de um dia para o outro divulgando em redes sociais, como o Facebook, nas rádios e nos jornais da cidade, e, desde então, percebi que isto poderia ser realizado mais vezes. Depois desta iniciativa já fomos duas vezes realizar este tipo de doação e hoje este grupo tem em torno de 250 doadores que podem usufruir de transporte gratuito que sai da Praça da Matriz de Santa Fé e realiza paradas em todos os pontos de ônibus da Avenida Navarro de Andrade, seguindo diretamente para o Hemocentro do Hospital de Câncer de São José do Rio Preto”, disse Leozão.
Estas pessoas têm o seu sangue coletado para poder ajudar pacientes que precisam de transfusão de sangue. “São iniciativas como essas que proporcionam uma ajuda ao próximo, e evitam que pessoas fiquem por muito tempo na fila de espera para ter uma transfusão de sangue”, disse.
Para ser um doador de sangue, Leozão relatou que é indispensável a apresentação do documento de Identidade com foto, carteira de trabalho, certificado de reservista ou carteira de habilitação, estar com boa saúde, pesar acima de 50 quilos, ter entre 18 e 60 anos, não possuir qualquer tido doença transmissível pelo sangue, como Hepatites B e C, Aids e Doença de Chagas.
Ele afirmou que o seu grande sonho é fundar um banco de sangue em Santa Fé do Sul. “Tenho esse sonho, pois creio que com trabalho duro e apoio dos órgãos públicos da cidade nós poderemos, sim, ter um banco de sangue. Tenho procurado me informar de como isso pode ser realizado e buscado apoio junto à administração municipal para que este projeto saia do papel”, finalizou Leonardo Nogueira da Silva.