Mesmo diante da crise econômica, vendas de Natal foram boas em Santa Fé

Publicado em 31/12/2016 00:12

Por Vinicius da Costa

Após um ano de recessão econômica, crescimento das taxas de desemprego e queda dos índices de produtividade evidenciado pela projeção do PIB – Produto Interno Bruto –, que recuou 0,8% no terceiro trimestre do ano, o mês de dezembro foi marcado com a promessa das autoridades da política econômica do país que tal cenário de instabilidade econômica será revertido no próximo ano, havendo melhoras na economia e retomada do crescimento em todos os setores da economia.
O ano de 2016 foi desolador e cheio de incertezas para o empresariado, que, apesar das mudanças no governo federal e reformulação das políticas econômicas do país, pouco ou nada mudou no quadro agravante que a iniciativa privada vem passando nos últimos quatro anos.
Após 11 meses de muito trabalho e perseverança, os empreendedores esperam que as expectativas de melhora da economia para o ano de 2017 se concretizem e as vendas de Natal do mês de dezembro sejam um indício da retomada do crescimento econômico e a luz no fim deste longo e sombrio túnel chamado crise financeira.
7.0-O Proprietário da Casa Kumayama, Eder Kobashi KumayamaEm entrevista a O Jornal, o proprietário da Casa Kumayama, Eder Kobashi Kumayama, disse que este ano as vendas de Natal ficaram no mesmo patamar das do ano passado. “Como a loja oferece uma grande variedade de produtos, existem clientes que compram desde uma pequena lembrancinha, que custa em média R$ 50,00, até mesmo presentes com um custo maior, chegando a R$ 300,00, e isso pode variar de brinquedos ou até utensílios para a casa”, disse.
Em relação às compras parceladas o proprietário afirmou que muitos compradores não deixaram de usar o famoso cartão de crédito. “Existem aqueles que preferem realizar o pagamento à vista e ficar despreocupados com possíveis parcelas, mas também possuímos clientes que gostam de passar o cartão de crédito e pagar aos poucos, sem deixar de presentear seus familiares e amigos”, enfatizou Eder.
7.1-Wagner Maurencio, proprietário da Móveis JarinãJá o proprietário da Jarinã Móveis, Wagner Maurêncio, disse que as vendas atenderam as expectativas, e que isso só foi possível graças a muito trabalho e dedicação. “Hoje o cliente não procura somente o menor preço, mas também um atendimento diferenciado, e nós da Móveis Jarinã proporcionamos isso ao cliente. Além disso, creio que este ano foi uma época de muita superação devido a atual situação financeira do país, mas mesmo assim, muitos clientes não deixaram de realizaram suas compras, fossem elas à vista ou parceladas, pois presentear um ente querido nunca é demais”, relatou Wagner Maurêncio.

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