Polícia Civil esclarece morte de rapaz que teve o corpo encontrado com sinais de violência no Córrego da Mula

Por Vinicius da Costa

A Polícia Civil de Santa Fé do Sul juntamente com o SIG – Setor de Investigações Gerais – esclareceu a morte de Rafael Maximiniano Marcelo, de 33 anos, que teve o corpo encontrado no Córrego da Mula, próximo ao trevo de Rubineia, no fim do mês passado
Conforme o delegado da Polícia Civil, Higor Vinicius Nogueira Jorge, na época havia dois jovens no local, J.C.S., de 25 e C.S.R., de 26 anos que seriam os suspeitos de cometer o crime. “Realizamos algumas investigações e descobrimos que esses jovens teriam tido uma desavença com Rafael, apesar de estarem cumprindo pena no regime semiaberto no CPP – Centro de Progressão Penitenciária – de São José do Rio Preto, mas estariam na cidade de Santa Fé do Sul, pois haviam sido beneficiados por uma saída temporária em razão do período de páscoa. Assim eles agrediram o rapaz com golpes na cabeça, e ao cair desmaiado eles jogaram o corpo no córrego” disse.
Em posse dessas informações a Polícia Civil de Santa Fé do Sul representou para que fosse decretada a prisão preventiva dos investigados. “Desta Forma o Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Santa Fé do Sul decretou a prisão preventiva dos investigados e houve o encaminhamento dos mandados de prisão para o Centro de Progressão Penitenciária, aonde eles foram transferidos para o regime fechado”, afirmou o delegado Higor Vinicius Nogueira Jorge.
Caso
No início da tarde do dia 26 de março, o corpo de um rapaz de 33 anos, no Córrego da Mula, próximo ao trevo de Rubineia.
O corpo era de Rafael Maximiniano Marcelo, morador da Cohab Beira Rio, que foi descoberto pelo proprietário do sítio após uma forte chuva.
Conforme o Boletim de Ocorrência Rafael estava trajando apenas cueca e aparentava sinais de violência, possivelmente ocasionado por espancamento,
O delegado responsável pelo caso, Higor Vinícius Nogueira Jorge, disse que a família do homem já foi ouvida, e informou que ele era usuário de drogas.
Ainda de acordo com o delegado, no corpo de Rafael não havia marcas de tiro ou perfurações, o que fez com que a polícia descartasse morte violenta. “Havia sim marcas no rosto do cadáver, mas o legista descartou lesões, então trabalhamos com ferimentos causados pela enxurrada, pois o corpo provavelmente foi arrastado pela forte chuva”, explicou Higor Vinícius Nogueira Jorge.
O caso foi registrado como morte suspeita e a polícia irá investigar o caso.