Frequência obrigatória na sala de aula passa de 75 a 85% para o ensino básico
Por Vinicius da Costa
A Comissão de Educação do Estado de São Paulo aprovou o projeto do ex-senador Wilson Mattos que aumenta de oitocentas para 960 horas-aula o tempo mínimo de ensino nos níveis Fundamental e Médio das escolas públicas de todo o País, fazendo com que a frequência mínima do aluno em sala de aula passe de 75 para 80%.
Ele destacou que quanto mais tempo as crianças e jovens passarem na escola, melhor, pois terão um ensino de qualidade e isso inibirá que eles percam muitas aulas e os conteúdos em sala de aula.
Em entrevista a O Jornal o diretor da Escola Estadual Professor Itael de Mattos, Amauri Bassetto, disse que a lei que se refere ao controle da presença fica a cargo da escola.
“Ficamos sabendo deste projeto e estamos aguardando o respaldo da Secretária de Educação, pois seguimos o cronograma estabelecido por ela. Caso não seja repassado, temos que desenvolver este projeto com todo o corpo docente, mas ainda estamos aguardando a resposta da Secretaria de Educação. Creio que se isto acontecer poderá entrar em vigor junto com a reforma do ensino médio”, disse.
Já a diretora da Escola Municipal Professora Agnes Rondon Ribeiro, Carina Ribeiro Martins, disse que assim como a escola Itael de Mattos, o corpo docente está aguardando o repasse das novas exigências do novo Ensino Médio, mas que esta é uma medida importante para o aprendizado dos alunos.
“Entendo que isso beneficiará o estudante no sentido de que as horas-aulas serão maiores e com isso ele poderá absorver muito mais conteúdo, assim, evitarão ter muitas faltas, reforçando o compromisso de estarem na escola e se dedicarem ao ensino. Com este acréscimo de aulas, os professores também poderão ter um reforço em seu salário, pois quanto mais horas de aulas dadas, melhor será o salário no fim do mês”, disse a diretora, Carina Ribeiro Martins.