Mesmo com alta no número de casos de Covid-19 na Santa Casa de Santa Fé, a maioria é de casos leves
Por Bárbara Scholl
O número de casos da Covid-19 voltaram a subir novamente no Brasil, mesmo com a vacinação bem avançada e, com isso, os hospitais também voltaram a receber pacientes que testaram positivo para o novo coronavírus.
Na Santa Casa de Misericórdia da Estância Turística de Santa Fé do Sul não foi diferente e a entidade voltou a ficar movimentada com os novos pacientes que testaram positivo. Neste ano, os casos voltaram a crescer desde janeiro na Santa Casa.
Em entrevista a O Jornal, a enfermeira da Santa Casa, Michelle das Neves Lopes Carvalho, disse que a maioria dos casos de Covid-19 foi leve, porém surgiram alguns casos graves, necessitando de internação.
“Com certeza não esperávamos novamente este aumento de casos e a reabertura de leitos Covid, porém tudo foi enfrentado com segurança e organização, pois já tínhamos experiências anteriores que contribuíram muito para a organização e condução dos casos. Após os fechamentos desses leitos em abril, mantivemos no pronto atendimento uma sala especifica para o acolhimento de pacientes com síndrome gripal, e disponibilizamos dois leitos de enfermaria e um leito de UTI para casos mais graves”, explicou ela.
Questionada se precisou contratar mais funcionários novamente devido ao aumento no número de casos, a enfeira disse que no início do ano, devido ao grande número de casos, tiveram que montar toda uma estrutura com uma equipe médica, enfermagem e fisioterapia para o atendimento desses casos.
Diferentemente de épocas anteriores quando chegaram a faltar medicamentos em diversos hospitais devido ao número de casos de Covid-19, desta vez não faltaram medicamentos na Santa Casa.
Com relação às cirurgias, segundo a enfermeira, durante um período elas foram reduzidas, contudo atualmente elas estão acontecendo normalmente.
Michelle acredita que a diminuição dos casos graves se deu com avanço da vacinação. “Dos casos graves foram evidenciadas pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto”.
“O início da pandemia da Covid-19 foi inesperado, desafiador e porque não dizer assustador. Essa crise sanitária nos impôs a necessidade de agir de imediato mesmo sem certezas e evidências, fatos que direcionam o nosso dia a dia na área da Saúde. Com o passar do tempo, a equipe foi se reestruturando e fortalecendo para enfrentamento da pandemia e melhor atender esses pacientes. Por fim, neste momento, retomarmos as rotinas de trabalhos, com a certeza de que casos continuarão surgindo, fazendo parte do nosso cotidiano. Esperamos que a população mantenha todas as precauções de higiene e vacinação”, finalizou Michele.