FAMÍLIA DENUNCIA EMPREGADA POR FURTO DE R$ 800 MIL EM JOIAS

Momento em que a empregada entrega algo para o namorado. Família afirma que eram joias

Uma empregada doméstica e seu namorado, ambos de 47 anos, são suspeitos de furtar R$ 800 mil em joias do imóvel em que a mulher trabalhava, em Rio Preto. Os crimes teriam acontecido ao longo de duas semanas e só foram descobertos pela dona da casa por uma câmera de monitoramento. Um comerciante de 31 anos também é investigado como receptador das pedras e metais preciosos. Todos foram ouvidos, negaram participação nos furtos e respondem em liberdade.
Segundo o boletim de ocorrência, há 15 dias a vítima contratou a empregada doméstica para trabalhar no imóvel, mas ao longo das duas semanas a moradora passou a notar o desaparecimento de algumas joias.

Para descobrir o que acontecia no imóvel, a vítima resolveu consultar o banco de imagens da central de monitoramento da casa.
Por meio de uma câmera na parte externa do imóvel, a mulher viu, em filmagem datada do dia 14 de julho deste ano, a empregada doméstica entregar uma caixinha de joias para um homem no portão da casa.

A autoria do crime foi confirmada na manhã de segunda-feira (25), quando a suspeita novamente foi flagrada na entrega de mais joias para o namorado.

Em posse das imagens, a vítima chamou a Polícia Militar para deter a dupla.
Levado até o 4º Distrito Policial, no Jardim Maria Lúcia, o casal revelou para o delegado Alessandro Andreotti que as joias eram repassadas para um comerciante do ramo.

Pela lista fornecida pela vítima, foram furtadas 28 joias da família, entre elas anéis, braceletes, brincos, colares e pulseiras, todos em ouro, totalizando R$ 800 mil.
Conforme o apurado, a família ficou surpresa pelo fato de não ter sido determinada a prisão em flagrante da empregada doméstica e seu namorado, mesmo tendo sido apresentada uma imagem do furto ocorrido na manhã de segunda-feira.
Para o delegado Andreotti, do 4º Distrito Policial, seria necessário reunir mais indícios para confirmar a autoria do crime.
“Apesar das imagens mostradas, todos os envolvidos negam a participação no crime. O caso foi enviado para ser investigado no 1º Distrito Policial. Nós conseguimos recuperar parte das joias da vítima”, diz o delegado.
Além do valor financeiro, a família lamenta a perda das joias, porque parte delas tem nome inscrito e faz parte da história dos familiares. Consideram como perda irreparável. O maior receio é de que as joias sejam derretidas e nunca mais sejam recuperadas.
João Lafaiete Sanches Fernandes, delegado coordenador do 1º Distrito Policial, confirmou que vai abrir inquérito policial sobre o caso e deve iniciar as apurações na manhã desta quarta-feira (27). Ele vai requisitar cópias das imagens da central de monitoramento do imóvel. Diário da Região.