PROFESSORA MORRE POR HANTAVIROSE

Publicado em 12/03/2014 15:03

Uma professora de Sertãozinho morreu na, segunda-feira dia 10, com suspeita de Hantavirose, doença que é transmitida pelas fezes de rato.
Renata Galvani, de 35 anos, deu entrada na Santa Casa daquela cidade no domingo, dia 9, e foi internada na UTI – Unidade de Terapia Intensiva -. A suspeita inicial seria de dengue, mas um quadro de forte pneumonia teria foi identificado.
Diante as características de evolução do quadro de saúde, a suspeita agora é de que ela tenha contraído o vírus causador da Hantavirose (Hantavírus). A vigilância aguarda o resultado do material enviado para análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, o que deve ocorrer em até 30 dias.
Familiares e amigos próximos de Renata, que era professora de inglês, não puderam comentar a respeito do caso, pois, encontram-se muito abalados devido à morte. A assessoria de imprensa da Santa Casa também não retornou os contatos até o fechamento desta matéria.
A doença
O médico infectologista Íris Ricardo Rossin diz que o rato que transmite o vírus, apesar de ser um rato de campo, é muito comum na região, já que a área rural é próxima das cidades e muitas pessoas usam estes ambientes para lazer.
“Eles se alimentam de restos de comida e o vírus se encontra nas fezes, que quando secam viram pó, que pode ser inalado e o vírus acaba se instalando nos pulmões”, relatou o médico.
Segundo Rossin, os primeiros sintomas podem ser confundidos com dengue. “Porém, sintomas da hantavirose, como falta de ar e tosse não são habituais na dengue. A falta de ar e a pneumonia podem levar à morte”, finalizou Íris Ricardo Rossin.
Informações: Jornal A Cidade de Ribeirão Preto.

Última Edição