MORADORES DE APARECIDA DO TABOADO RELATAM PRÁTICA DE ENVENENAMENTO DE ANIMAIS
Durante a manhã da última terça-feira (18), mais um caso de maus-tratos contra animais revoltou os aparecidenses. A cachorra Nina, conhecida como mascote e protetora do Instituto Dom Afonso Maria Fusco, foi encontrada com sinais de envenenamento no local.
“Nós procuramos cuidar da Nina para que ela não saísse do instituto. Ela costuma ficar solta no meio das crianças, é muito amada por eles. Mas sempre que pode dá uma escapada e anda pelas ruas”, contou Irmã Silvana, responsável pela instituição.
De acordo com moradores da região, essa não é a primeira vez que algum animal é envenenado. Nos últimos dois meses cerca de dez animais foram envenenados e encontrados mortos.
“Estou com meu gato preso dentro de casa porque, se sair, corre o risco de voltar envenenado e são sempre animais de crianças ou de pessoas de mais idade. O meu é a paixão do meu pai que tem vários problemas de saúde e tem o animal como companhia e distração. O sentimento de quem tem animalzinho aqui é de puro medo, situação muito triste e angustiante”, desabafou Elaine Frasi, funcionária do instituto.
De acordo com os moradores da região, o veneno é colocado em comida e pedaços de carne para chamar a atenção do animal.
Nina foi socorrida a tempo, porém continua debilitada e fraca. Em breve estará de volta trazendo muita alegria para as crianças do instituto, entretanto outros animais não tiveram a mesma sorte.
Lembrando que duas entidades importantes para cidade, o Lar dos Idosos e o Instituto Dom Afonso estão localizados no bairro Santa Luzia.
Envenenar animais é considerado crime (Artigo 32 da Lei dos Crimes Ambientais n°9.605/98) e as denúncias podem ser feitas pelos telefones 190 da Polícia Militar ou 181 do Disque Denúncia.
Caso tenha visto algo suspeito ou presenciado situações semelhantes entrar em contato pelo telefone (67)98223-6280. Costa Leste News.