CIDADA ENCANTADORA
Santa Fé do Sul é uma cidade encantadora.
Cada um tem a sua Santa Fé do Sul. Eu a tenho no coração, desde menino quando ingressei pela primeira vez no Tênis Clube. Até então não conhecida jogo de basquetebol. Vi o Clever Caetano e seu irmão José Eduardo jogando basquete e achei aquilo mágico. Eu tinha 11 anos.
Depois, o Estádio Municipal. Sempre gigante e belo: ali conheci Claudinho (Tripa), Lúcio (do frigorífico), Fernandinho, Lourenço (Memé), Reginaldo, Abmael (Bal), Oncinha (Raul), os irmãos Claúdio e Clóvis e Mário Bezerra e tudo sob a batuta do José Lúcio (Leite Grosso), que “valia” uma Secretaria de Esportes sozinho. Eram as crianças e adolescentes participando do esporte. Assistia também aos domingos jogar o Guarani, o time da cidade, com Coca, Valmor, Irineu Curti, Demazão, Ari, Gaspar, Manso, Giba, dentre outros craques.
A Rádio Santa Fé, à época, com Nestor Machado, estava para nós como Faustão hoje representa para o Brasil. O melhor do sertanejo. “Caixinha de pedidos”, o programa de rádio comandado por Nestor Machado estava inserido no quotidiano de todos, jovens, adultos e principalmente dos mais velhos e, através do programa, os avisos mais inusitados, porém importantes ao povo.
O “Rodão”, lanchonete da época, sob o comando do professor Valdir, era o local onde a juventude cantava, tocava e jogava conversa fora. Ali frequentavam principalmente os estudantes secundaristas e universitários para deleitarem as férias.
Cada um, a seu tempo, revive a sua Santa Fé do Sul e todos torcem para que ela não perca a sua doçura de cidade encantadora.
Parabéns, Santa Fé do Sul!