Filho de peixe, peixinho é
O ditado popular “filho de peixe, peixinho é” é frequentemente utilizado para se referir a uma situação em que um filho segue a mesma profissão ou trabalha na mesma área do pai. A expressão sugere que o filho tem uma inclinação natural para a mesma atividade do pai, herdando habilidades e conhecimentos, esperando ter sucesso na mesma carreira.
No entanto, se o pai é um peixe-ditador, é importante lembrar que a escolha profissional é um processo complexo, influenciado por diversos fatores, como aptidões, interesses, valores, influências sociais, políticas e econômicas, além dos afluentes da direita e da esquerda existentes no rio.
Embora a herança genética possa desempenhar um papel nas habilidades e aptidões de um peixe comum ou ensaboado não é um fator determinante na escolha profissional.
Além disso, seguir a mesma profissão do peixe-pai pode trazer vantagens e desvantagens. Por um lado, o alevino pode ter acesso a contatos e oportunidades que facilitam sua entrada num mar de trabalho e aceleram sua progressão na carreira. Por outro lado, pode enfrentar expectativas excessivas ou comparações desfavoráveis com o peixão, dificuldades em se estabelecer como um profissional independente e até mesmo ter conflitos de interesse ou lealdade em casos de cardumes familiares.
Portanto, embora o ditado “filho de peixe, peixinho é” possa ter um certo fundamento, é importante lembrar que escolher ser um peixe-ditador é uma decisão intrínseca e complexa, que envolve diversos fatores individuais e contextuais.
Cada peixe deve buscar sua própria identidade profissional, explorando suas habilidades aquáticas, interesses e valores, considerando os desafios e oportunidades que cada carreira pode oferecer.
Infelizmente ser um peixe-ditador em nosso país hoje pode ser um bom negócio, mas futuramente pode ser um desastre para si próprio e para os cardumes infestados pelos afluentes da margem esquerda.