A ÁRVORE VIVA!

Publicado em 29/09/2023 00:09

Estes dias de alta temperatura nos convida a uma reflexão sobre as causas desses fenômenos climáticos. E, bem por isso mesmo, chama a atenção a derrubada de árvores em propriedade rural ao longo da vicinal de nossa região. O “Dia da Árvore” não pode mais ser somente uma data comemorativa e simbólica, sem enfrentarmos o problema em sua profundidade.
A vicinal que liga Três Fronteiras a Nova Canaã Paulista, passando pelo Córrego do Cervo, é muito triste ver a derrubada de árvores que acontece na propriedade rural lindeira a mencionada vicinal.
Uma árvore “bombeia” em um único dia 300 litros de água: só isso bastaria para a sua preservação-conservação.
Ao que consta naquele local será para a plantação de cana.
A única questão para a derrubada de árvores talvez seja para facilitar o manejo: plantação e colheita da cultura da cana. Porém, a nosso ver e sentir, ainda que se gastasse um pouco mais com o manejo seria compensador pela vantagem de deixar aquelas árvores, centenárias e todas de grande porte. Sobre o tema, já tivemos a oportunidade de escrever e assim trago à reflexão:
“A floresta na área em estudo influencia a quantidade de umidade presente no ar. A floresta ali existente é, pois, grande emissora de umidade através de um processo chamado evapotranspiração, sabendo-se que uma árvore de dez metros é capaz de “bombear” para o ar mais de 300 litros de água por dia. Nesse caso, evapora-se presente em sua folha e também água presente abaixo do solo, que é capitada pelas raízes”.
“A fiscalização dos órgãos competentes deve ser rígida naquele local, pois a destruição daquela floresta, ou mesmo a perda de parte da cobertura vegetal, provocará alterações no clima, podendo alterar o desenvolvimento de espécies vegetais naquelas proximidades. Portanto, é mais do que importante lutar pela conservação das áreas vegetais naturais”. “in” nosso “Avaliação Ambiental do Parque Ecoturístico da Areia Branca (Três Fronteiras – SP): subsídios para a conservação ambiental local”, ed. Dialética, 2023, pág. 83).
Viva a árvore!

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