Série: Como me sinto morando em Santa Fé do Sul
Por Lelo Sampaio e Silva
Dando sequência à série de reportagens com cidadãos comuns de Santa Fé do Sul, sejam eles nascidos aqui ou moradores que vieram das mais diferentes partes do Brasil e que escolheram a cidade para morar, o entrevistado de hoje é o empresário Anderson Luis Rosalem, 42 anos, nascido em Santa Fé do Sul, casado com Luciana Carvalho Rosalem, tem dois filhos, uma moça de 12 e um garoto de 16, ambos estudantes.
Ele disse ser um santafessulense apaixonado por Santa Fé do Sul, seja pela limpeza da cidade, seja pela excelente universidade, ou até mesmo pela beira do rio, pela possibilidade gastronômica, dentre tantos outros atrativos.
No ano de 1988, sua família possuía um grande loteamento, o que, mais tarde, seria a Cohab 13 de Maio.
O dono da gleba, seu avô, no governo de Ricardinho, foi, segundo ele, pressionado a vender o espaço mais barato. Lá era uma chácara de seu avô e lá construíram suas casas antes mesmo de ter se tornado uma cohab.
“Na época, meu avô não foi fazer o documento. Quando meu pai faleceu, em 2019, fomos fazer inventário e foi daí que vi que não tinha escritura do imóvel dos dois terrenos de 400 metros. Como já era uma construção antiga, não tinha escritura, tudo ficou como se fosse legalizado. Meu avô vendeu barato a chácara, mas ficou toda ‘enrolada’. Com o falecimento do meu pai, fui fazer o inventário e foi quando descobri que não tinha escritura. Foi daí que comecei o processo em 2019, mas antes nada foi resolvido. A administração não se mostrou muito interessada em regularizar a minha situação. De início, cheguei até a prefeitura e, o que eles poderiam ter feito no começo, preferiram que eu fosse verificar na CDHU. Fui de carro particular, meu petróleo, para conversar a respeito disso lá com um rapaz e ele me falou ‘não, Anderson, o caminho não é esse”, disse.
“Tudo que a gente tinha na cohab está em nosso nome. Está como um remanescente que sobrou da chácara do meu avô, mas o caminho mais certo é a prefeitura repassar para mim combinado. Foi quando o prefeito Evandro Mura assumiu e tudo foi resolvido”, disse.
“Sobre a regularização do meu imóvel, agradeço a administração atual, pois me deram atenção e resolveram as escrituras dos imóveis. A administração anterior começou a mexer com as papeladas, mas não chegaram me dar as escrituras dos terrenos. Agradeço muito ao prefeito Evandro Mura e a assessora de governo Elena Rosa, que me deram todo o suporte pra sair às escrituras” explicou.
Esse imóvel, no caso, sempre teve dono. Era uma antiga chácara do meu avô, que eu achei que meu pai tinha ido atrás para regularizar, mas meu pai também faleceu em 2019 e tudo se enrolou para fazer o inventário.
“Aí cheguei ir a Rio Preto, na CDHU para pedir informações de como resolver, aí eles falaram que era a prefeitura que receberia a doação do imóvel, e passaria para os verdadeiros donos. Fico feliz pela administração atual ter resolvido este problema. A administração Evandro Mura veio pra ficar realmente, pois tem compromisso com seus conterrâneos e tem vontade de atender todos. O prefeito Mura é, sem dúvida alguma, uma figura carismática, sabe falar com as pessoas e está sempre correndo atrás para melhorar mais ainda nossa cidade. Já andei por várias cidades do Brasil, e digo que Santa Fé está entre as quatro melhores cidades para viver”, finalizou.