JANEIRO ROXO: SECRETARIA DA SAÚDE DE SANTA FÉ DO SUL PROMOVE CAMPANHA DE COMBATE À HANSENÍASE

Publicado em 17/01/2024 15:01

A Prefeitura da Estância Turística de Santa Fé do Sul, por meio da Secretaria de Saúde, está realizando durante o mês de janeiro uma campanha de conscientização sobre a hanseníase nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs). A ação faz parte da programação do Janeiro Roxo.
De acordo com a enfermeira chefe da Vigilância Epidemiológica, Valeria Campoi, as ações acontecem diariamente nas salas de espera das ESFs, além da busca ativa de casos suspeitos no município. A campanha encerrará no último sábado do mês, 27 de janeiro, com o Dia D de Conscientização. Na data, a equipe da Vigilância Epidemiológica realizará a ação de conscientização na Praça Salles Filho, das 8h30 à 12h30.


Para a enfermeira chefe da Vigilância Epidemiológica, Valeria Campoi, o fato da doença ser silenciosa dificulta o diagnóstico. “Infelizmente existe muito preconceito, mas a hanseníase tem tratamento e cura. Se a pessoa não tratar, ela vai continuar transmitindo, por isso durante as abordagens os munícipes receberam orientações sobre a doença, como identificar os sintomas e a importância do diagnóstico precoce”, destacou Valéria.


“O enfrentamento à hanseníase ainda é um dos principais desafios de saúde pública no Brasil e o diagnóstico precoce é fundamental para a redução da transmissão e do risco de desenvolvimento de incapacidades físicas”, acrescentou Valéria.
A DOENÇA
O mês de janeiro ganhou a cor roxa para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à hanseníase. A doença ainda é cercada de muitos preconceitos e estigma o tratamento é realizado gratuitamente, único e exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A hanseníase é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria. É transmissível e atinge, principalmente, a pele e os nervos periféricos, como mãos e pés. A transmissão ocorre pelas vias respiratórias (fala, espirro ou tosse), durante o convívio prolongado com o doente sem tratamento.
É longo o espaço de tempo entre o contágio e o aparecimento dos sinais da doença. O paciente deixa de transmitir a doença para seus familiares ao iniciar o tratamento medicamentoso.
SINAIS E SINTOMAS
Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil; sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; inchaço e dor nas mãos, pés e articulações; dor e espessamento nos nervos periféricos; redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés; caroços no corpo; pele seca; olhos ressecados; feridas, sangramento e ressecamento no nariz; febre e mal-estar geral.

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