NAMORADO VIRTUAL NÃO APARECE EM ENCONTRO MARCADO

Publicado em 1/04/2014 12:04

Uma jovem de 23 anos, moradora de Hortolândia, que deixou sua cidade no sábado, dia 20, com destino a Votuporanga, para conhecer um rapaz com quem tinha contato via internet. Ela permaneceu na rodoviária de Votuporanga por várias horas e o jovem não apareceu.
A mesma tinha apenas o dinheiro da passagem para chegar até Votuporanga, e, desde o desembarque, ela ficou pelas ruas da cidade até a tarde de domingo, dia 30, quando, conheceu uma mulher que a levou até o secretário de Direitos Humanos, Emerson Pereira, para ajudá-la.
Segundo ela, estava tudo combinado, e o mesmo sabia que ela viria, e disse a buscaria na rodoviária. “Quando cheguei, liguei várias vezes no celular dele, mas não me atendeu”, contou a jovem.
Comunicado sobre a história, Emerson Pereira entrou em contato com a Comunidade Assistencial Irmãos de Emaus (Casa Abrigo), que tem um convênio com o município e cedeu a passagem de volta para casa.
A jovem embarcou ontem, dia 31, às 14:00 horas, para a sua cidade. Ela, que tem um filho de três anos de idade, não avisou a nenhum familiar para qual cidade estava se dirigindo e deixou o menino com sua irmã. A sua intenção era passar o final de semana com o namorado e voltar para sua cidade. “Ele disse que me levaria de volta de carro depois. Ele contava que tinha um pai empresário, dono de uma empresa de segurança na cidade. Eu acreditei em tudo”, afirmou ela.
A vítima trabalha em um restaurante e não sabe como ficará sua situação assim que chegar na cidade, já que faltou ao serviço para viajar até Votuporanga. “Foi uma experiência. Não recomendo para ninguém. Tudo bem que nem todas as pessoas da internet são más, mas foi uma situação muito ruim”, disse a mesma, que afirmou que não irá se relacionar mais com o rapaz.
“Depois de três meses de namoro virtual e algumas conversas por telefone, a jovem arriscou-se sair de sua cidade sem avisar nenhum familiar para tentar ver um desconhecido. Ela disse que não podia pedir socorro a seu pai, porque além de não saber que ela estava aqui, ele também não tem condições financeiras para mandar o dinheiro da passagem”, disse o secretário Emerson.
A jovem procurou a delegacia antes de ir embora, mas não foi possível registrar Boletim de Oorrência, porque o caso não foi constatado como um crime.
Informações: Jornal A Cidade

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