MIGUEL CAMPOS

Faleceu semana passada nosso amigo e companheiro Miguel Campos.
Miguel teve formação, ao nível religioso, a Igreja Metodista, e ali professava sua fé. Pai, avô e dedicado marido, ficou muito conhecido quando foi “porteiro” da Santa Casa, tratando a todos com carinho.
Nesse espaço, quero dedicar a memória de nosso companheiro que lutava incessantemente por um mundo melhor, sempre com um sorriso largo no rosto. Militou ativamente em Santa Fé do Sul e sempre contribuiu para o desenvolvimento econômico e social de nosso município.
Miguel era um paradigma e não construía muros, trabalhava pela união das pessoas, dos partidos e, sobretudo, da cidade. Quando vemos hoje pessoas “dividindo”, Miguel buscava construir pontes e entrelaçamentos.
É um exemplo a ser seguido porque a ideia de Miguel gravitava em torno do respeito. Respeitava a adversidade, o contraditório, o debate das ideias, “sem lacração” e transitava livremente nos mais variados locais e diversidades de pensamentos e posições.
Tinha, pois, a humildade de buscar o entendimento para atingir a sabedoria.
“Seo Miguel”, como eu carinhosamente o chamava, deixa para todos nós a mensagem de uma postura republicana, embora tivesse seu partido político, valorizava e aceitava as diferenças entre as pessoas, sem discriminação, preconceito ou exclusão.
Parece pouco, mas hoje o respeito é uma característica que devido aos tempos fechados, oclusos, “de lacração”, deve ser urgentemente resgatado e torna-se um vulcão de esperança para comportamentos futuros.
Miguel Campos deixa esposa, filhos e netos, além de inúmeros amigos e companheiros que doravante deverão avançar ainda mais na luta por um mundo melhor para todos.