Frankenstein, o mito
Há mais de 200 anos, um médico queria criar um ser humano utilizando-se de órgãos retirados de cadáveres. Esta era a sua ambição científica para desafiar a natureza através do seu conhecimento acadêmico.
Victor Frankenstein era um estudioso obcecado em dar vida à matéria inanimada. Em busca de reconhecimento profissional e de glória, queria provar que poderia criar vida artificial, tornando-se famoso pela sua inédita descoberta.
Ele buscava transcender os limites impostos pela natureza criando um ser vivo, vaidoso, altivo, onipotente e poderoso, que a humanidade nunca havia conseguido antes.
Victor também esperava que sua criação o tornasse famoso e fosse reconhecido como um gênio, alguém que havia mudado a história da ciência, um “benfeitor da humanidade”. Mas, no fundo, o seu ego inflado ansiava ser tão poderoso quanto sua criatura.
Após criar o monstro, Victor o abandonou, horrorizado pela sua atitude ditatorial, e fugiu. Esse ato de abandono desencadeou uma série de eventos trágicos, que levaram o monstro a buscar vingança.
Em resumo, Victor Frankenstein criou um monstro que, impulsionado pela ambição, pela tirania e pelo desejo de desafiar a todos, roubou até a liberdade do seu próprio criador.
A irresponsabilidade de Victor pelo abandono da poderosa criatura desencadeou consequências desastrosas, tanto para ele quanto para aqueles ao seu redor.
Será que a história de Frankenstein ainda se repete nos dias de hoje?