D. Teresinha, a dama do piano

A nossa heroína de hoje está nos deixando mais pobres de amor, de carinho e de musicalidade. Temos a certeza que no infinito dos céus, tia Teresinha, como era chamada pelos seus alunos de piano, ficará feliz em saber como foi querida e amada.
Claudinha Borges vai sempre se lembrar da tia Teresinha, em outro plano, fazendo uma audição a quatro mãos com a tia Eneida.
Beto Alcalá, neste momento triste, presencia um reencontro feliz entre Dona Teresinha Viana Camargo e seu eterno companheiro, Dr. Helvécio Botelho Siqueira e Deus.
Ricardo Hiroshi Minoda pede ao Senhor o eterno descanso da professora nos Esplendores da Luz Eterna.
Márcia Ortiz define exatamente D. Teresinha, a dama do piano: “Hoje nos despedimos de uma grande mulher, cuja presença iluminava os lugares por onde passava. Sua força, sabedoria e generosidade deixaram marcas profundas em todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. Mais do que lembranças, ela deixa um legado de amor, coragem e bondade, que jamais será esquecido”.
Laine Carvalho descreve que logo pela manhã seu coração chorou, não bateu feliz como nos seus encontros com a D. Tera, como carinhosamente aprendeu a chamá-la. “O piano vai ficar mudo, o banco que habitualmente ocupo há mais de quatro anos ficará vazio e uma tristeza muito grande tomou conta de mim. Era inexplicável a nossa conexão através da música. Que falta você fará na minha vida…”
Dona Teresinha foi exatamente uma rainha. Foi presidente da Casa da Amizade e também do Rotary Club de Santa Fé do Sul. Com o seu esposo Helvécio, foi o casal símbolo da filantropia na nossa Estância por muitos anos.
Eu e Lúcia, consternados pela passagem de D. Teresinha, compartilhamos com a música “Eu sei que vou te amar” juntos com a sua irmã Vera, os queridos filhos Rubinho, Emiliana e os netos, por toda nossa vida…