Santa Casa e médico são condenados por morte de bebê

Publicado em 20/06/2014 23:06

Da redação

Depois de nove anos na justiça, a Santa Casa de Votuporanga e o médico, Job Amaral Macedo, foram condenados em última instância pelo STJ a pagar R$ 62 mil por danos morais a um casal pela morte da filha recém-nascida em 2005.
Para a Justiça, a demora no atendimento e a falta de uma UTI no hospital foram os responsáveis pelo caso. Segundo a decisão, o hospital perdeu parte do prontuário da criança que teve alta sem poder, pois apresentava um grave problema no intestino. Nicolly Rossi Paracatu Ferreira morreu em dezembro de 2005, dias depois de nascer.
Os pais da menina disseram à Justiça que o pediatra não tinha informações sobre o prontuário e que a transferência de Nicole para Jales, onde existia uma UTI neonatal na época, demorou. O laudo da morte indicava infecção generalizada.
Dois anos depois desse caso, 10 leitos de UTI neonatal foram instalados na Santa Casa.  O médico disse, por telefone, que foi absolvido nas investigações internas do Conselho Regional de Medicina. G1

Última Edição