No cotidiano da Copa
Hoje, antes de saber o resultado do jogo entre Brasil e Colômbia, quero declinar pensamentos inspirados em juízes, técnicos, jogadores, torcida e o próprio leitor desta “coruna”.
A Copa do Mundo é como o sexo na vida dos ingleses: acontece de quatro em quatro anos e o resultado nem sempre é satisfatório.
Já a Holanda segue firme rumo ao quarto vice.
Dentro do campo, com três mordidas, Suárez teve o direito de pedir a música: “Mordidinha no ombro”.
Apesar de punido, o atacante uruguaio prestou um serviço a todos os peladeiros do mundo, provando que existe, sim, a possibilidade de sair para jogar bola e voltar com uma mordida no ombro.
Espanha vai embora de TAM porque de Gol está cansada!
Costa Rica acaba de mudar o nome para Costa Zika.
Bem feito para o Japão, fica investindo em saúde e educação e já está fora da Copa.
Agora, com a seleção japonesa eliminada quem vai limpar os estádios depois dos jogos?
O turista só vai entender o motivo do mascote da Copa ser um tatu quando vir a quantidade de buracos que as estradas do Brasil têm.
O brasileiro é gozado, fica o tempo todo falando mal da Copa do Mundo, mas pede folga nos dias de jogo da seleção.
Aviso aos navegantes: Queridos turistas, favor não passar mal, porque temos estádios, mas não temos hospitais.
Do que adianta ter conquistado cinco Copas do Mundo, se não recebeu nenhum Prêmio Nobel.
Mas, na Copa do Mundo no Brasil, “crack” não vai faltar.
Em Brasília, o ladrão chegou e disse: – Give me the money and the phone! Aí eu respondi: – Por que está me assaltando em inglês? O malandro retrucou: – Tô treinando pra Copa, mano!
Quando a Dilma foi vaiada Lula disse: – Não fica triste, companheira. Eu já passei por isso. No próximo jogo, a gente traz seis mil torcedores cubanos pra te aplaudir!
E a placa de boas vindas para estrangeiros na porta do Itaqueirão: Favor entrar… só não repara a bagunça.
Números de Cristiano Ronaldo na Copa: três jogos, três cortes de cabelo diferentes, um gol e zero de caspa.
Campanha brasileira: Mick Jagger, torça pela Argentina!
Na Copa o Brasil vai colocar em prática o poder da maquiagem: disfarçar a pobreza, esconder os viciados de drogas, ocultar a falta de saúde, cobrir a violência e fingir que tem educação.
Sofrer por antecipação é imaginar a vida voltando ao normal depois da Copa.
De uma coisa tenho certeza, que pelo menos nesta Copa é garantido que não vamos voltar para casa mais cedo!