Publicado em 22/10/2016 00:10

Você já comeu pamonha?

Aliás, você já fez pamonha?

Tem todo um ritual de colher o milho, descascar a espiga, ralar, cozinhar, fazer a “capinha” com a palha verde.

Tem um processo.

Essa semana na Jornada de Nutrição uma nutricionista muito querida me fez recordar e pensar sobre isso: fazer pamonha.

Não, eu não faço pamonha. Não literalmente.

Lembro apenas de quando era pequena participar de alguns encontros com meus pais onde elas eram feitas. Esses encontros eram animados, muita gente, muita festa, todo mundo junto e misturado em volta da pamonha.

O quero falar hoje não é sobre pamonha, mas sobre a reflexão que Mário Sérgio Cortella fez sobre ela.

Fazíamos pamonha, ficávamos juntos, sentávamos a mesa. Almoço era uma hora sagrada, um momento de encontro, de reunir a família. Não tinha televisão, não tinha celular.

Na refeição voe aprendia sobre amor: nenhuma comida era melhor que a da sua mãe, o sabor não tinha comparação. Comer era alimentar o corpo e a alma.

No almoço você aprendia sobre respeito: seu pai ou a autoridade sentava na ponta da mesa, eles se serviam primeiro, alguns até faziam oração para agradecer o alimento que tinham.

Hoje você engole.

Hoje você nem sabe o que come.

Não tem tempo para isso.

Uma pena. Muito triste deixar morrer o significado de se alimentar. Comer tem que nutrir. Comer não é para encher a barriga.

Sua vida já anda cheia de vazios. Você está ocupando 90% do seu tempo com coisas que não significam tanto assim.

Temos que voltar a fazer pamonha.

Precisamos voltar a ficar juntos.

 

Uma vida saudável começa pela alimentação!

Consulte sempre um nutricionista!

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