Câmara de Santa Fé irá devolver aproximadamente R$ 240 mil ao Poder Executivo
Por Lelo Sampaio e Silva
Até o final do ano a Câmara Municipal de Santa Fé do Sul irá devolver ao Poder Executivo cerca de R$ 240 mil.
Segundo o presidente da Câmara , Ortêncio Vieira Ramos Sobrinho, a Câmara Municipal de Santa Fé do Sul é, sem dúvida alguma, uma das mais econômicas de toda a região, e isso se deve graças ao empenho de todos os vereadores e funcionários, que valorizam e respeitam o dinheiro público.
“Muitas viagens deixaram de ser feitas. Hoje, somente as de extrema importância são realizadas, com aquelas com fins de angariar fundos ou emendas para a cidade, e isso, por si só, já representa uma grande economia. Como a Câmara não tem um carro oficial, ela não possui despesas com motorista e combustível, o que também acaba a desonerando, e até mesmo a questão solenes, procuramos também economizar, ou seja, a primeira vista, atitudes simples, mas que, ao final, representam uma grande economia”, disse.
A Câmara de Santa Fé do Sul, que no ano passado repassou para a Santa Casa o valor de R$ 155 mil, obteve diversos avanços, como a aquisição de uma Biz, usada pelos funcionários para realizar alguns serviços externos. Além do mais, foi possível fazer reestruturação do quadro de pessoal, o que fez com que todos os funcionários se tornassem independentes do quadro de pessoal da Prefeitura, possibilitando estruturar algumas questões, como o reajuste salarial, correção das horas extras para funcionários que trabalham durante as sessões camarárias, dentre outras questões.
“Tenho a sensação de dever cumprido, após os dois anos, a frente da Câmara Municipal e os quatro anos como vereador. Procurei ter uma postura imparcial e, por esta razão, não tive qualquer dificuldade no comando da presidência da Câmara. Respeitei todos os colegas, independente da bancada de situação ou oposição, tratando-os de forma igualitária, mesmo porque todos nós estivemos lá representando não só os votos recebidos, mas, sim, a população de Santa Fé do Sul, razão pela qual tive essa postura democrática, não encontrando qualquer dificuldade nesta gestão como presidente”, ressaltou Ortêncio.
Ele afirma estar deixando a Câmara talvez um pouco frustrado, por não conseguir dar o pontapé inicial para a construção da nova Câmara. “Atualmente, o que é considerada a casa do povo não possui acessibilidade, ou seja, todas as pessoas com deficiência ou alguma mobilidade reduzida passam por uma humilhação para chegar até ao plenário”, disse.
O presidente também explicou que tentou incluir a referida construção no PPA – Plano Plurarial –, que nada mais é do que o plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo Governo Municipal ao longo de um período de quatro anos.
“Em reunião com o prefeito Armando Rossafa, observando melhor a crise atual pela qual o país está enfrentando, e ele pediu para que esperássemos até o próximo mandato, até porque o terreno já fora doado pela própria administração. Assim, vejo que, se não ocorrer a construção, há a necessidade de pelo menos a locação de um prédio com mais acessibilidade e, desta forma todos possam prestigiar os trabalhos dos vereadores”, falou.
Sobre o repasse para a Câmara, Ortêncio explicou que ela, por lei tem direito a 7% do orçamento do município, o que deve girar em torno de R$ 7 milhões por ano.
“Entretanto, esse repasse é de R$1,5 mi. Desse valor, ainda estamos devolvendo R$ 240 mil para o Executivo, o que demonstra que fazemos jus as pesquisas que apontam que a Câmara de nossa cidade é uma das mais econômicas da região”, concluiu o presidente da Câmara Ortêncio Vieira Ramos Sobrinho.