Capacitação sobre Influenza A foi promovida para médicos de Santa Fé

Publicado em 2/04/2016 00:04

Da redação

1 Capacitação sobre a Influenza A foi promovida para médicos de Santa FéNa segunda-feira, 28 de março, a partir das 14:30 horas, o médico infectologista Mauricio Favaleça realizou no NAS – Núcleo de Atenção à Saúde – uma capacitação para todos os médicos de Santa Fé, abordando temas sobre a doença Influenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína.
Durante a capacitação, foram destacados assuntos do atual cenário mundial em relação às estatísticas da doença, formas de tratamento e prevenção.
Na ocasião, foi destacado que, para quem quiser se vacinar contra a H1N1 e fizer parte do grupo de risco, como gestantes, crianças de seis meses a menores de cinco anos, profissionais da saúde, idosos e doentes crônicos, devem procurar a Clias – Clínica de Atenção à Saúde –, das 8:00 às 17:00 horas.
De acordo com a assessoria da Prefeitura de Santa Fé, a Secretaria Municipal de Saúde ainda não recebeu as vacinas correspondentes ao ano de 2016 e está trabalhando apenas com a sobra das vacinas do ano passado. A Campanha de Vacinação contra a Influenza A está prevista para o dia 30 deste mês.
A doença
A Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória que, em princípio, surgiu em porcos e passou a ser transmitida para criadores. Em 1930, esse vírus foi isolado, mas novos casos começaram a ser diagnosticados no México e, então, se espalharam.
A gripe não é transmitida pela ingestão da carne de porco, pois a temperatura de cozimento, superior a 70 graus, destrói os vírus. O contágio é mediante via aérea, quando alguém tosse, espirra ou passa a secreção acidentalmente pelas mãos.
Sintomas
Os sintomas são parecidos com o da gripe comum. Segundo o Ministério da Saúde, a febre é superior a 38 graus, e aparece junto com tosse e dores de cabeça, nos músculos e articulações.
A indicação da OMS – Organização Mundial de Saúde – é de que seja mantida uma distância de pelo menos a medida de um braço em relação a outras pessoas, minimizando aglomerações. Usar máscaras também pode prevenir e janelas devem ser mantidas abertas.
Lavar as mãos é fundamental, pois o mecanismo de transição é basicamente por elas, pois, toda vez que tosse ou espirra, o doente aproxima as mãos do rosto e, com isso, a pessoa pode encostar em outra ou em um ambiente e espalhar o vírus. Ao tossir e espirrar, é preciso usar um lenço descartável como proteção, que deve ser jogado fora em seguida.

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